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Politica MT
Terça - 08 de Novembro de 2011 às 15:03
Por: RAFAEL COSTA

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A 11 meses das eleições municipais, o Movimento Mato Grosso Muito Mais, composto por PSB, PDT, PPS e PV, começa a administrar disputas internas para evitar o esfacelamento do bloco, em dois municípios considerados estratégicos para suas ambições: Cuiabá e Rondonópolis.

Antes considerado figura certa para concorrer ao Palácio Alencastro, o empresário Mauro Mendes (PSB) observa alas do PDT se movimentar, por exemplo, em defesa da candidatura do ex-presidente da Unimed Cuiabá, médico Kamil Fares.

Ao Midianews, Kamil Fares revelou que ingressou no partido a convite do senador Pedro Taques, devido à amizade de longa data, e está disposto a ser uma opção para administrar Cuiabá.

"Espero participar da política com propostas que ofereçam melhoria na qualidade de vida da população. Neste contexto, posso ser uma opção para Cuiabá. Mas, tudo depende de diálogo", declarou o médico.

Ex-militante do PSDB, Kamil Fares foi cotado para ser candidato a vice-prefeito, em 2008, numa chapa pura que seria encabeçada pelo candidato à reeleição, Wilson Santos. Após sair do partido em 2009, registrou uma passagem relâmpago pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), na primeira gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).

Agora, prega que sua vontade de apostar na política se deve à amizade com Pedro Taques. "É um político que luta pelo aperfeiçoamento porque acredita em mudanças sociais e melhoria da qualidade de vida da população. Por isso, aceito participar deste projeto", afirmou.

O senador Pedro Taques já declarou, publicamente, que apoia a candidatura do empresário Mauro Mendes a prefeito de Cuiabá. Porém, Mendes prega cautela e opta pelo mistério.

"Isso é importante, mas ainda depende de avaliar meus projetos pessoais e conversar com minha família. Não posso tomar nenhuma medida precipitada", observou.

Região Sul

Em Rondonópolis (212 kmm ao Sul de Cuiabá), o Movimento Mato Grosso Muito Mais trabalha com duas pré-candidaturas: Percival Muniz (PPS) e Adilton Sachetti (PDT).

Nos bastidores, Percival Muniz costura a candidatura a prefeito desde 2010. Inicialmente, seu nome foi aprovado em convenção para ser candidato ao Senado, porém, recuou, a pedido de Blairo Maggi, que não tinha interesse de ter votos pulverizados em Rondonópolis, sua base eleitoral.

Em troca, recebeu a garantia de Maggi de que iria apoiá-lo em 2012, dentro de uma estratégia de derrotar a reeleição do prefeito José Carlos do Pátio.

Agora, comenta-se no meio político que Sachetti se filiou ao PDT orientado por Maggi, que pretende se livrar do acordo político com Percival.

Com a disposição de ser candidato, Percival ironiza uma eventual disputa com Sachetti.

"Ele [Sachetti] concorreu em 2008 com apoio da máquina do Estado, Prefeitura e até do Governo Federal e perdeu a eleição porque não sabe dialogar com o povo. Já fiz uma boa gestão em Rondonópolis e posso ser novamente o prefeito", comentou.

Por outro lado, Sachetti afirma que não está disposto a concorrer ao Executivo, mas, contribuir para um projeto social.

"Estou chegando para somar e ser um militante do partido e, futuramente, ser uma opção, dependendo da conjuntura política. O senador Pedro Taques tem uma nova visão de fazer política, o que tentei aplicar em Rondonópolis no meu primeiro mandato de prefeito. É um homem sério que contribui exemplarmente para uma nova política no Brasil", disse.






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