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Cidades/Geral
Domingo - 06 de Novembro de 2011 às 18:07

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Servidores aguardam que o Poder Judiciário cumpra o que foi firmado no acordo que encerrou a paralisação da categoria, que durou menos de uma semana. A greve começou no dia 24 de outubro e foi suspensa quatro dias depois, dia 28, na sexta-feira, embora boa parte dos servidores já tivesse voltado ao trabalho um dia antes.

Entre os termo acordados, está o pagamento das diferenças salariais decorrentes da implantação da Unidade de Valor Referencial (URV). Os valores devem ser pagos a partir de dezembro para aqueles que têm até R$ 11,9 mil para receber. Já os servidores com valores acima desse referencial terão que mover uma ação de execução para receber o que têm direito.

O diretor de Comarca do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) de Sinop, Ricardo Barsand Pinheiro, chegou a iniciar um movimento para tentar anular o acordo, já que a categoria não concordava com algumas determinações firmadas entre o Sinjusmat e o Tribunal de Justiça (TJ), como a não implantação imediata da progressão (reajuste) salarial, adiada para dezembro de 2012, e a não realização de greves até dezembro do ano que vem. Mas, por decisões judiciais, o sindicalista teve que abortar o movimento.

“O acordo já tinha sido homologado, então não tinha mais como derrubar. Agora temos que esperar que o TJ cumpra o que foi acordado e comece a pagar os servidores em dezembro”, justificou.

A esperança da categoria, conforme Ricardo, está no não cumprimento por parte do TJ, quanto ao pagamento das diferenças da URV. “Se o TJ não pagar agora, em dezembro, os servidores conforme está no contrato, aí o acordo perde a validade, pois ele não cumpriu o que está acordado aí tudo vai por água abaixo”, explicou. “Vamos esperar para ver se o TJ vai cumprir a parte dele e pagar aqueles que têm para receber”.

A justiça confirmou que tem R$ 11 milhões para pagar as diferenças provocadas pela convergência da URV, mas que só poderão ser repassados a partir de dezembro.






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