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Sexta - 28 de Outubro de 2011 às 08:57
Por: Lucas Bólico

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Basta chegar a madrugada dos finais de semana para a Avenida Getúlio Vargas se transformar. A pista feita para carros vira pista de dança. A mistura de bebidas alcoólicas com o batidão do funk carioca atiça as moças e o rapazes, que dão de ombros (quadris, pernas, cinturas, bundas etc) para o movimento dos que ainda transitam no local. Sem policiamento ou qualquer tipo de autoridade, cada um faz o que bem entende. A regra, ao que parece, é não ter regra.

Um vídeo postado no Youtube revela bem essa dinâmica. As imagens gravadas pelo passageiro de um carro que para bem no meio da avenida mostram muito mais que a elasticidade das dançarinas. Por traz da diversão está a obstrução da via pública, o consumo de álcool por motoristas, o estridente som automotivo.

Na mesma região, há algumas semanas, um rapaz foi morto com sete tiros, no Posto Presidente, local conhecido pela atividade frenética nas madrugas. No local de diversão movida à música alta, falta de pudor, bebidas alcoólicas e demais estimulantes, o jovem Anderson Silva Tapajós foi assassinado após uma discussão.

Há tempos a Avenida Getúlio Vargas vem sendo ‘invadida’ nas madrugadas por este tipo de baile ao ar livre. A cada final de semana, o número de pessoas aumenta. Antes freqüentada apenas por quem transitava para ir aos bares ‘elitizados’ da região, a avenida, começou a atrair todo tipo de gente, desde universitários que fazem propagandas de festas sertanejas da faculdade aos funkeiros de plantão – em ambos os casos, o que não falta é álcool e música alta.

Veja o vídeo a seguir.







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