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Cidades/Geral
Terça - 25 de Outubro de 2011 às 10:18
Por: Lucas Bólico

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Lucas Bólico/OD

O produtor rural Clayton Arantes, que acusa o juiz da Comarca de Sinop Paulo Martini de venda de sentença e faz greve de fome em frente ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) contra o magistrado desde o dia 20/10, afirma que ao atacá-lo na imprensa, o juiz deu um tiro no pé e deu subsídios para que se prove a parcialidade do magistrado no caso.

“Um juiz não pode emitir opinião em um caso que julga, isso mostra a parcialidade dele no caso. Vamos pedir a anulação do processo”, diz Arantes, derrotado em um processo julgado por Martini sobre terras de uma fazenda que teria adquirido há anos.

Depois do início da greve de fome na última quinta-feira (20), o produtor Clayton Arantes e o juiz Paulo Martini começaram uma série de troca de farpas por meio dos meios de comunicação. Ao Olhar Direto, Martini chegou a chamar o produtor de desequilibrado e caloteiro. “Ele é que se mostrou desequilibrado me ofendendo e dizendo mentiras sobre mim na imprensa”, afirmou o produtor.

Greve de fome

Em greve de fome desde a última quinta-feira, o produtor rural diz que já teve de fazer um novo furo no cinto da calça. Apesar de estar mais magro, ele alega que não se sente fraco. O manifestante bebe apenas água e isotônico.

“Estou bem e recebendo o apoio das pessoas que passam por aqui. Já me deram laranjas e chocolate em pó, que eu dei para os seguranças do TJ”, diz. Durante a noite, o produtor recolhe suas coisas e dorme dentro do Tribunal de Justiça, no ar-condicionado, com o banheiro disponível. “Eles, do TJ, me disseram para dormir lá porque aqui fora é perigoso”






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