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Politica MT
Quarta - 19 de Outubro de 2011 às 11:21

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O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) questionou aos convidados da audiência pública da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática que discutiu as implicações do uso do celular na saúde dos usuários, qual seria o caminho a ser tomado, diante do alto índice de uso do celular pelo cidadão e o aumento substancial de câncer após a invenção, o que não é comprovado, mas sugere que o problema seja causado pelo uso do aparelho.

“Qual o caminho a ser tomado diante da impossibilidade de deixar de utilizar o celular, tendo em vista que essa já é uma necessidade de todo brasileiro, até mesmo das crianças, e não temos a garantia que ele realmente não seja nocivo?”, indagou o parlamentar.

No ponto de vista do professor Meirelles da Universidade de São Paulo, o caminho que deve ser tomado é o da realização de campanhas de conscientização sobre a prudência no uso de celulares, e desencorajando a diminuição por crianças e adolescentes até os 16 anos.

De acordo com o chefe de serviços de Neurocirurgia do Hospital Federal de Ipanema (RJ), Júlio Thomé de Souza Silva propôs o uso de fones de ouvido conectados ao celular, além da utilização do viva voz.

Para ele, o crescimento de casos de câncer cerebral se explica pelo aumento do uso de aparelhos celulares, fato que ele disse ser evidenciado no dia-a-dia de sua profissão.

No entanto, entre os convidados houve divergência sobre o entendimento de que o celular seria nocivo à saúde.

Para o gerente-geral de certificação de Engenharia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Marco Oliveira, por não ter comprovação científica da relação da doença com o uso do aparelho não é preciso preocupar-se. Compartilha da mesma linha o gerente de Tecnologia em Equipamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Marcio Varani, que tranqüiliza a população por não haver registros sobre os males que o celular causa.

O professor do Centro de Estudos e Telecomunicações da PUC do Rio de Janeiro Gláucio Siqueira, é enfático em defender que o uso do celular não influencia na saúde humana.






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