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Cidades/Geral
Segunda - 10 de Outubro de 2011 às 17:40
Por: Valérya Próspero

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Em audiência pública realizada pela comissão de Direitos Humanos da Assembleia nesta segunda (10), o secretário de Segurança Pública Diógenes Curado garantiu que serão abertas sindicâncias sobre o caso do estudante africano espancado e morto por dois policiais e um empresário. Contudo, ainda não se sabe de onde veio o golpe que causou a morte de Tony Bernardo.

Foram ouvidas 20 testemunhas. Os deputados avaliaram que a UFMT está isenta de culpa, por ter tomados todas as providências cabíveis para o desligamento do estudante. A responsabilidade pela deportação de Tony e acompanhamento do processo deveria ter sido feita pela Polícia Federal, o Itamaraty e o MEC.

O deputado Wagner Ramos (PR) acredita que a principal culpada pela violência contra Tony e outras justiças com as próprias mãos, é a impunidade que ocorre no país. “A sociedade está se revoltando. O Tony não é responsável pela própria morte”, enfatiza.

O corregedor-geral, coronel Sampaio, que coordena as investigação em relação aos dois policiais militares que participaram da ação disse que não importa se eles estavam fardados ou de folga. Caso fique provada a culpa de ambos, serão punidos. Ele pondera que apenas neste ano 54 policiais foram exonerados por diversos crimes de quando estavam trabalhando ou não.

O assessor de Relações Internacionais da UFMT Paulo Teixeira revelou que o caso de Tony não foi o primeiro no país e que há algumas semanas um estudante do mesmo programa foi assassinado em Fortaleza (CE) e não teve a mesma repercussão que o caso de Tony. Devido ao ocorrido, a instituição vai reavaliar o programa e, com isso, 37 estudantes que fazem intercâmbio deixarão de estudar da UFMT no próximo ano





Fonte: Rdnews

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