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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Outubro de 2011 às 07:49
Por: PRISCILA KERCHE

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O Ministério Público Estadual se reúne hoje com vendedores ambulantes e com a prefeitura de Cuiabá para analisar a proposta de realocação dos camelôs apresentada à Promotoria de Defesa da Ordem Urbanística na última segunda-feira, após votação em assembleia. O promotor Gerson Barbosa afirma que a proposta ainda não foi aceita e pode, portanto, ser aprovada com uma série de modificações.

O promotor revela que, na conversa com a prefeitura, foi levantada a sugestão do regime de rodízio para os pontos a serem concedidos aos vendedores. Isso impossibilitaria a prática de venda ou aluguel por parte deles. A assessoria da Secretaria de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários de Cuiabá não confirma a possibilidade de alteração da proposta decidida em assembleia. Porém, ela pode ser apresentada na conversa a ser realizada hoje.

As 49 barracas localizadas na travessa Coronel Poupino, nos fundos do Ganha Tempo, no centro da cidade, foram retiradas pela prefeitura com apoio dos ambulantes nos últimos dois dias. Essa foi uma condição imposta pela Promotoria para dar continuidade às discussões da análise da proposta. O presidente do Sindicato dos Camelôs de Mato Grosso, Augusto Ferreira da Silva, conta que as barracas de ferro permanentes retiradas da rua foram instaladas no local há sete anos, e teriam custado entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, mas o objetivo da categoria agora é poder voltar a trabalhar.

A audiência realizada sexta-feira passada na Câmara de Vereadores de Cuiabá, com a presença da prefeitura e da Câmara de Dirigentes Logistas, originou a proposta de se destinar de forma provisória as travessas Coronel Poupino e Avelino Siqueira e o calçadão da Antônio João para o trabalho dos ambulantes enquanto não houvesse a criação de um espaço fora do Centro Histórico.

O que for decidido hoje pelo MPE ainda deve passar pela Justiça antes de entrar em vigor.




Fonte: Do DC

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