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Terça - 27 de Setembro de 2011 às 07:09
Por: NOELMA OLIVEIRA

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O presidente do PMDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra, fez questionamentos à gestão de Galindo nas áreas de saneamento e s
O presidente do PMDB de Mato Grosso, Carlos Bezerra, fez questionamentos à gestão de Galindo nas áreas de saneamento e s
Mesmo o PMDB fazendo parte da administração do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), lideranças do partido – durante o ato de filiação à sigla – fizeram ontem uma série de críticas à gestão do petebista.

O ato de filiação de lideranças empresariais e comunitárias aconteceu pela manhã. O PMDB não só faz parte da base do prefeito, como também busca mais espaço na gestão Galindo. Todos os discursos críticos contra o prefeito foram presenciados pela secretária de Turismo da Capital, Tânia Bartelli, indicada pelo PMDB para compor o staff do Poder Executivo. Há indicação da agremiação também para cargos de outros escalões.

“O governo não tem legitimidade e é remanescente do governo desastroso de Wilson Santos e este prefeito não foi eleito pelo voto direto do povo”, disse o empresário da Comunicação, João Dorileo Leal, pré-candidato do partido à prefeitura de Cuiabá.

O presidente estadual do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, engrossou as críticas de Dorileo. “Cuiabá precisa de gestão para anteontem. Ninguém em sã consciência dispensa R$ 400 milhões a fundo perdido para privatizar o sistema de água”, denunciou o cacique peemedebista.

Segundo Bezerra, “a saúde de Cuiabá é um poço sem fundo. Pode trazer todo o dinheiro para Cuiabá que não se resolve”. O presidente do PMDB afirmou ainda que a última política pública no setor de água e saneamento da Capital aconteceu na década de 80, quando ele foi governador.

Além da Secretaria de Turismo, o PMDB também era responsável pela Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano da Capital, que estava sob o comando do ex-vereador Mário Lúcio Guimarães. Ele foi substituído pela publicitária Regina kaiser.

À época da substituição, a Executiva do PMDB da Capital se mostrou insatisfeita com a decisão do prefeito, que havia se comprometido em ceder outro espaço para o partido. A bancada peemedebista na Câmara, formada pelos vereadores Domingos Sávio e Arnaldo Penha, tem posição diferente sobre a saída de Mário Lúcio.

Domingos Sávio diz que o secretário foi retirado da pasta por uma retaliação do prefeito pelo fato da bancada ter votado contra o projeto de Lei que abriu a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) à iniciativa privada.

Ponderado, Arnaldo disse em entrevista na semana passada que houve pressão para retirar Mário Lúcio porque muitos achavam que ele estava fazendo um trabalho que poderia o favorecer na eleição proporcional do próximo ano.

Questionado sobre os discursos contra a gestão Galindo, já que o PMDB faz parte desta administração, Carlos Bezerra disse que os questionamentos foram apenas pela questão do saneamento. O próprio Bezerra criticou a gestão da saúde na Capital. Ele afirmou ainda que a questão de Cuiabá é com o diretório municipal. Disse também que o PMDB faz parte da atual gestão por uma questão de governabilidade para ajudar na realização das obras à Copa.




Fonte: Do GD

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