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Sexta - 23 de Setembro de 2011 às 10:45
Por: MARIA ROSÁRIO ORQUIZA

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Cecília Gonçalves
Pesquisadores discutem fronteiras
Pesquisadores discutem fronteiras

Com o objetivo de integrar um Núcleo Científico e de Pesquisas no Comitê de Fronteiras, criado pelo governador Silval Barbosa, a ser implantado em parceria com o Ministério da Integração – reuniram-se na tarde de quinta-feira (22.09) no gabinete do secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, a pró-reitora de Ensino de pós-graduação da Ufmt, profª Leny Caselli Anzai, e os professores de pós-graduação da Faculdade de Geografia da Ufmt Tereza Cristina Cardoso de Souza e Cornélio Silvano Vilarinho Neto. Todos são pesquisadores de assuntos da fronteira de Mato Grosso e da América do Sul há muitos anos.

Na reunião discutiu-se sobre os problemas sociais, políticos e econômicos da fronteira com a Bolívia. Abordaram ações iniciais que resolvam os problemas mais urgentes, de ordem institucional e de produção de alimento.

Juntamente com o Governo de Mato Grosso, os pesquisadores aderiram a ideia de trabalharem para identificação das potencialidades da região fronteiriça e o perfil da população para as atividades produtivas. A pró-reitora da Ufmt sugeriu estudarem, também, o aprimoramento do intercâmbio institucional com alunos bolivianos e brasileiros.

“Com o Comitê de Fronteiras queremos trabalhar para o desenvolvimento da qualidade de vida, a implantação de processos produtivos nos 28 municípios mato-grossenses e da região fronteiriça da Bolívia”, afirma o secretário-chefe da Casa Civil José Lacerda, coordenador do Comitê de Fronteiras. “Também, queremos levar atividades legais para a região, regularizar as questões de terra, integração econômica, cultural e científica, além de ações de saúde para a população e controle sanitário na fronteira”, enfatiza o secretário.

Os professores da Ufmt vão preparar um documento para o governador, colocando as propostas de ações e as necessidades estruturais para os trabalhos no Núcleo Científico do Comitê de Fronteiras. Esse comitê envolve 12 Secretarias do Estado, 28 prefeituras, entidades governamentais e não governamentais e toda sociedade organizada.






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