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Terça - 08 de Outubro de 2013 às 07:18

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O ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti, deixou o PDT do senador Pedro Taques e se filiou ao PSB no último sábado (5). A mudança foi articulada pelo prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que assumiu recentemente a presidência do partido.

O ex-pedetista ficará responsável pelo fortalecimento de sua nova legenda em seu município de origem.

Esta é a segunda vez que Sachetti migra de partido em menos de três anos. Em 2010, o empresário deixou o PR para se filiar ao PDT. A decisão foi anunciada pouco tempo depois que ele entregou a presidência da extinta Agecopa – hoje Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).

De acordo com ele, não houve rixas nem desentendimentos dentro da sigla pedetista. “Analisamos, sentei e conversei com o PDT e achei que a melhor opção está no PSB. Acredito que vamos ter mais liberdade para agir. Isso não quer dizer que rompi com o PDT e com o senador Pedro Taques, muito pelo contrário. Eles têm todo o meu respeito e, com certeza, terão meu apoio”, garante.

Na prática, a migração de Sachetti para o PSB não representa mudanças, uma vez que a tendência da legenda socialista é caminhar junto com o PDT, apoiando a candidatura de Taques a governador, no pleito do ano que vem.

Comenta-se nos bastidores, aliás, que esta seria uma estratégia articulada entre as duas siglas. Isto porque o nome do empresário passou a ser um dos cotados a pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo senador pedetista.

Com relação a isso, o ex-prefeito diz que ainda é muito cedo para comentar. “Toda essa mudança tem finalidade política eleitoral, mas ainda está muito cedo para saber qual finalidade é esta. Isso vai ser definido mais para frente. Até porque, nós não sabendo quem são aliados e, muito menos, quem são os candidatos de fato. Além disso, temos que levar em consideração a articulação que será feita a nível nacional, pois aqui deve ser repetida”, analisa.

Apesar disso, o empresário não descarta a possibilidade de vir a concorrer na eleição de 2014. “Nossa popularidade, devido ao trabalho que desempenhamos até agora, nos dá a oportunidade de virmos a concorrer a deputado estadual, federal ou para alguma suplência. Mas, isso, só vamos saber lá por abril ou maio”, pontua.

Taques afirma que avalizou a ida de Sachetti para o PSB e ainda ressalta que participou de todo o processo de filiação do ex-correligionário na nova sigla.

Conforme o congressista, o empresário ajudará na reestruturação da legenda socialista em Rondonópolis. “Não tenho dúvidas que o PSB e o PDT vão estar juntos em 2014. O Adilson foi para o PSB porque tem sonhos”, disse o senador.



 






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