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Variedades
Quinta - 11 de Agosto de 2011 às 13:46

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Perto de completar cinco meses de gravidez, à espera de José Marcus, seu primeiro filho, fruto do casamento com Marcus Buaiz, a cantora Wanessa está lançando seu oitavo álbum. DNA chega às lojas todo em inglês, em clima de balada e com repertório baseado no pop dance e na house music.

As influências da cantora, no entanto, vão muito além.

- Na verdade, quando eu lancei [a música] Falling for You, eu adorei, mas senti que não era só aquele tipo de house que eu queria fazer, eu queria brincar com isso também, mas ter outras linhas, porque eu sou bastante eclética, não gosto de rotina. A música de trabalho, Stick Dought, [que vai ganhar clipe] é totalmente girl power, tem uma influência de funk carioca com dubstep e house music. Acho que é uma música que agrada a gregos e troianos. Procurei não ficar aprisionada num caminho só. Então eu busquei influências latinas, o funk para misturar e ser mais pop e dentro disso uma coisinha bem violãozinho e doce.

A ideia, diz, era fazer mais do que um disco para a balada.

- Não é um CD para você estar só lá malhando e dançando pauleira, mas para você chorar alguma hora, que fale com você de outra forma em outro dia.
 
Essa diversidade do disco é reflexo de seu gosto musical. Há um ano, por exemplo, quando DNA começava a tomar forma, a cantora diz que ouvia de MG&T a Gossip, passando por clássicos dos anos 80, como Poison e New Order.

- Mas eu gosto de pop também, Shakira, Jay-Z, Beyoncé.

O disco foi produzido por Mister Jam, com direito a muitos palpites de Wanessa, conta ela. Entre as 15 faixas do repertório, duas canções são assinadas por ela: It"s Over e Blind Faith, epílogo do álbum.

- A última música é um texto que eu tirei de um diário meu, mostrei para o Mister Jam porque eu queria dizer o que eu queria com aquele trabalho. Ele tinha uma base solta, eu fui falando em cima e virou o epílogo, é a minha ideia do por que eu canto, por que eu tô fazendo o CD, o motivo pelo qual sou cantora, que é compartilhar as minhas experiências, as minhas ideias, os meus medos, as minhas vidas, não eu como sendo causa, mas eu como sendo instrumento de compartilhar entre várias pessoas e elas se identificarem.

Wanessa diz que tem muitas outras composições suas guardadas, mas espera o momento certo para colocá-las em um álbum mais autoral.

- Eu componho em inglês, ao piano, e as minhas músicas vão todas para o rock deprê, por isso eu evitei tanto pôr. Eu tenho uma linha diferente ao compor, aos poucos ela vai se aflorar, eu tô levando com muita calma porque preciso achar uma forma certa de produzir isso porque são coisas muito pessoais e todas no piano.

Apesar da boa repercussão, inclusive internacional - com boas críticas em jornais do exterior e canções nas paradas musicais europeias -, a cantora diz que esse caminho, de músicas para as pistas e em inglês, não é necessariamente o que vai norteá-la daqui para a frente.

- Não é limitador, não é porque eu fiz esse trabalho em inglês que eu vou cantar em inglês a vida inteira. Se você me falar que eu tenho que fazer uma coisa pra sempre do mesmo jeito, me apavora. Mas, para esse trabalho, dentro dessa sonoridade, não cabia em português, não tinha como.

De qualquer forma, afirma Wanessa, uma carreira internacional, na medida do possível, é uma vontade grande, admite.

- Se eu conseguir, depois do bebê, ter um caminho para divulgar a música lá fora, seria maravilhoso. É uma vontade grande que eu tenho. Todo artista, acredito que queira abranger o mercado cada vez mais. Eu sei que é possível fazer um trabalho internacional, eu tô muito confiante.

Sentindo-se muito bem disposta, aos quase cinco meses de gravidez e com uma barriguinha que começa a despontar, a cantora diz que já sairá em turnê com o novo álbum e espera fazer shows até novembro, quando estará com oito meses.

O começo da gestação de José Marcus [nome escolhido pelo marido dela, Marcus Buaiz, em homenagem a ele mesmo e a Zezé Di Camargo, pai da cantora], conta, aos risos, foi de muito sono e enjoos.

- Eu estava assim, meio mole. Mas depois que passei dos três meses parei de ter vários sintomas do começo que fazem você pensar "Ai, meu Deus, só quero ficar na minha cama".

A nova fase só fez aumentar sua vontade de comer doce, conta, aos risos.

- Já engordei seis quilos, eu tô comendo tudo de doce, chocolate, leite condensado até de colher. Eu não era de doce, agora parece que eu preciso.






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