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Policia MT
Quarta - 10 de Agosto de 2011 às 08:39
Por: FERNANDO DUARTE

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Por causa da atual situação no interior de Mato Grosso, o secretário de Estado e Segurança Pública (Sesp), Diógenes Curado, se comprometeu a aumentar o efetivo. Somente com policiais civis, incluindo delegados, serão 150 servidores. A informação é do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Meraldo Figueiredo de Sá, que definiu Mato Grosso como um Estado “carente” de segurança pública.

Em reunião com Curado, o prefeito de Acorizal ficou a par das investigações sobre os assassinatos dos prefeitos Valdemir Antônio da Silva (PMDB) e Antônio Luiz Cezar de Castro (DEM), de Novo Santo Antônio e Nova Canaã do Norte, respectivamente. Meraldo afirmou que essas informações serão divulgadas na coletiva de imprensa que acontecerá na manhã de hoje, às 10h, na sede da Sesp, em Cuiabá.

“Acreditamos que o principal motivo para tudo isso é por seus atos políticos, pelas suas atuações. Temos um Estado carente de segurança. Se está acontecendo esses assassinatos com prefeitos, imagine com o restante da população?”.

Ele solicitou a reunião para a entrega de uma carta ao secretário em que apresenta a ausência de policiamento no interior e reforça a fragilidade vivida pelos municípios, principalmente os mais distantes. Há alguns anos, por exemplo, Colniza (localizado 1.065 quilômetros de Cuiabá) foi eleito o mais violento do Brasil, principalmente a questões relacionadas à terra.

O presidente da AMM destacou que, atualmente em Mato Grosso, existem quatro prefeitos ameaçados de morte. A de Lambari D’Oeste, Maria Manea da Cruz (PP); Alto Boa Vista, Vanderley Perin (PR); Alto Paraguai, Adair José Moreira (PMDB); e Sorriso, Chicão Bedin (PMDB). Nos dois últimos municípios, o Grupo de Operações Especiais (GOE) está presente.

No caso de Manea, a polícia já prendeu os suspeitos de a ameaçarem, o que diminui a tensão, mas não elimina o problema. Perin, que assumiu a vaga este ano, conta com agentes para a segurança pessoal e de sua família.

Já Moreira recentemente foi alvo de extorsão da metade da Câmara Municipal, que exigiam “mensalinho” para não afastá-lo. O temor surgiu após ele denunciar o esquema.




Fonte: Do DC

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