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Policia MT
Quarta - 02 de Outubro de 2013 às 12:23
Por: Max Aguiar

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Olhar Direto
Setembro é considerado o mês mais violento de 2013, segundo dados da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). Em 30 dias morreram 38 pessoas em Cuiabá e Várzea Grande. Sendo que só na capital 23 pessoas perderam a vida por motivos fúteis, passionais ou por acerto de contas. 


 
Se os números forem comparados com o mês de julho, o salto foi muito grande devido a violência que está cada vez mais constantes durante os dias. No mês sete morreram 23, sendo 10 em Cuiabá e 13 em Várzea Grande. 


 
Comparando os números de setembro com o mês do cachorro louco, que em apenas um final de semana foi registrado nove mortes na grande Cuiabá, o salto é gigantesco. Em agosto morreram 10 em Várzea Grande e em Cuiabá 19. 


 
O comandante geral da Polícia Militar de Cuiabá, Coronel Jadir Metello da Costa, disse ao Olhar Direto que trabalhos serão efetivados principalmente aos finais de semana para que esses números possam diminuir nos três últimos meses do ano. 


 
“A Operação Cidade Segura é o nosso carro chefe para desmantelar grupos de acerto de contas com seus desafetos. Vamos também fiscalizar as casas noturnas que estão funcionando irregularmente. Assim como fizemos com o DNA da Cerveja, vamos lacrar os locais que contém altos índices de violência. Tudo isso com a expectativa de diminuir os assassinatos por acertos de contas e rixas. Os crimes passionais são muito difíceis da PM chegar primeiro. Na maioria das vezes ocorre dentro de casa”, concluiu o comandante. 


 
Somente em 2013 já foram contabilizados cerca de 267 homicídios, a maioria por motivos de rixa entre gangues e acerto de contas. Outras mortes aconteceram com pessoas querendo fazer justiça com as próprias mãos. Detentos saem da cadeia e em menos de duas semanas acabam perdendo a vida. Somente em Cuiabá este mês foram seis mortes desse tipo. 


 
Todos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil e devem ser apurados ainda este ano. Vários mandados de prisão já foram cumpridos e outros já foram expedidos. Na maioria dos casos os autores continuam foragidos, porém já foram identificados.





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