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Quinta - 19 de Setembro de 2013 às 07:09
Por: THIAGO ANDRADE

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GLAUTON NINOMIYA
Justificativa do governador Silval Barbosa sobre a impossibilidade de aumento neste ano é o reajuste de 8% que já foi co
Justificativa do governador Silval Barbosa sobre a impossibilidade de aumento neste ano é o reajuste de 8% que já foi co
O governador Silval Barbosa (PMDB) negou um novo aumento aos profissionais da Educação para este ano, mas para o próximo promete um aumento de 5%, mais a reposição da inflação, além de um plano de recomposição salarial com duração de 10 anos. 


A justificativa sobre a impossibilidade de um novo aumento ainda em 2013 é que os educadores já tiveram seus salários reajustados em 8%, valor que apresenta um ganho real, já que foi acima da inflação. 


A proposta surgiu após intervenção dos deputados estaduais, que se reuniram com o governador. Logo no início da manhã, o deputado José Riva (PSD) solicitou que a sessão da Assembleia Legislativa fosse suspensa para o encontro de urgência pudesse ocorrer. 


O deputado Alexandre César (PT), presidente da Comissão de Educação da AL, diz que os parlamentares cobraram que o governo atendesse ao pedido da categoria, apresentando uma proposta concreta. “Nosso objetivo era ter uma proposta formal e concreta. Neste sentido, atingimos o objetivo”, avalia. 


O petista acrescenta que o governo deve realizar um aumento de 6%, mais a reposição da inflação, em 2015, e outros 7,68%, mais inflação, entre os anos de 2016 a 2023. “Nestes dez anos o governo atende ao pedido da categoria de recomposição salarial em 70%”. 


Para Riva (PSD), que solicitou a reunião com o governador, a conversa foi um passo importante para a solução do conflito. “Conversando e fazendo as contas de forma responsável, as reivindicações podem ser atendidas sem inviabilizar financeiramente o Estado. Qualquer transformação social passa pela educação e não podemos nos omitir neste momento em que o diálogo deve prevalecer”. 


Walter Rabello (PSD) chegou a usar a tribuna da AL na semana passada para pedir que o partido deixasse a base de apoio ao governo Silval devido à falta de dialogo com os profissionais da educação. 


“Surtiu resultado. O governo conversou com várias categorias e nós, deputados, participamos das negociações. Com os professores não poderia ser diferente”, comemorou o líder do PSD no Legislativo. 


O Sintep, por sua vez, reivindica um reajuste de 10,41% acima da inflação nos próximos sete anos. Pede ainda realização de um concurso público que, segundo o governo, está em fase de estudo, além da convocação dos aprovados no último certame, feito em 2010. 


Os professores cobram ainda o pagamento da hora-atividade para interinos, sinalizado pelo governo para 2014, em três parcelas. Também a melhoria na infraestrutura das escolas e aplicação dos 35% dos recursos na Educação, como prevê a Constituição estadual. 


A proposta governista foi entregue ao Sintep e à Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa. O sindicado deve se reunir para decidir se encerra ou não a greve, que já perdura por 39 dias. 


Atualmente o governo do Estado paga salário de R$ 1.569 para professores com nível médio e R$ 2.263 para os com nível superior, em início de carreira. A folha de pagamento dos profissionais da Educação deve consumir R$ 260 milhões neste ano. O orçamento da Pasta é de R$ 1,6 bilhão para 2013. 





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