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Internacional
Sábado - 23 de Abril de 2011 às 22:18

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O ditador do Iêmen Ali Abdullah Saleh aceitou um acordo político intermediado por países árabes vizinhos, que prevê a saída do poder em 30 dias. Em troca, o acordo dá imunidade para ele e seus parentes, segundo o jornal "The Wall Street Journal", que ouviu o assistente do regime, Tariq Shami.

"Saleh recebeu a proposta e a aceitou", disse Shami. "Ainda que Saleh tenha direito constitucional de ficar no poder, ele está disposto a deixar o cargo."

O ditador está há 32 anos no comando do país. Os protestos no Iêmen acontecem desde janeiro.

Na última semana, países liderados pela Arábia Saudita enviaram uma mensagem pedindo ao ditador que se retirasse do poder enquanto era garantida a segurança e a saída sem problemas do comando do país.

Partidos contrários ao regime manifestaram apoio ao acordo.

Mas estudantes que estavam protestando nas ruas manitveram os protestos contra o acordo. "Nós, os jovens da revolução, rejeitamos qualquer proposta que não enquadra Saleh como responsável pela morte de mais de 140 manifestantes revolucionários durante as manifestações de rua neste ano", disse um comunicado divulgado pela comissão organizadora dos estudantes. "A proposta aprova a saída do poder em 30 dias, enquanto nós pedimos sua saída imediata. Isso é contra a vontade do povo e em favor do opressor", continua o texto.






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