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Internacional
Quarta - 20 de Abril de 2011 às 23:30

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Kimihiro Hoshino -11.jan.11/AFP
Cameron (esq.) and Tyler (dir.) Winklevoss, fundadores da rede social ConnectU; irmãos processam Facebook
Cameron (esq.) and Tyler (dir.) Winklevoss, fundadores da rede social ConnectU; irmãos processam Facebook

Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss apresentaram novas provas no processo contra a rede de relacionamentos Facebook, segundo informações do site TMZ nesta quarta-feira.

De acordo com as mensagens obtidas pelo site, o cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, teria afirmado com um palavrão que queria "ferrá-los".

"Sim, eu quero ferrá-los", disse Mark, em 2004.

Em outra mensagem, Zuckerberg diz a um amigo que eles cometeram um erro. "Eles me pediram para fazer isso [o site ConnectU] para eles. Então eu estou atrasando isso, e não vai ficar pronto até que o Facebook fique", teria dito Zuckerberg.

As supostas mensagens, até então desconhecidas, foram apresentadas com o intuito de invalidar o julgamento (e o acordo decorrente dele), do qual os gêmeos decidiram recorrer nesta semana.

IMBRÓGLIO

A saga dos irmãos gêmeos e Zuckerberg veio à tona junto ao lançamento do filme "A Rede Social" no ano passado. Mas se trata de uma longa batalha judicial, travada há anos entre eles e Zuckerberg.

Os gêmeos e Divya Narendra fundaram a rede ConnectU enquanto estavam em Harvard. Eles disseram que Zuckerberg roubou a sua ideia --a afirmação é negada pelo Facebook.

Na semana passada, a Justiça dos EUA determinou que os gêmeos não devem descartar o acordo de US$ 65 milhões com a rede social Facebook, além de negar o pedido de que os gêmeos recebam ações do site.

Agora, Tyler e Cameron vão apelar novamente na Corte Federal de San Francisco para que sejam ouvidos novamente, e que o acordo selado entre eles e o Facebook seja anulado. O pedido já foi encaminhado na Corte de Apelações.

"A maioria das pessoas concorda que um acordo de litígio é uma coisa boa", disse o advogado dos gêmeos, Jerome B. Falk Jr., em comunicado. "Mas acordos devem ser baseados em proporções honestas."

O "NYT" afirma que o acordo, cujo valor inicial era de US$ 65 milhões, é agora estimado em aproximadamente US$ 200 milhões.






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