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Internacional
Sábado - 16 de Abril de 2011 às 19:09

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O presidente sírio, Bashar al Assad, afirmou neste sábado, na primeira reunião do governo formado na quinta-feira, que o longo estado de emergência, em vigor no país desde 1963, deve ser suspenso na próxima semana e que a população deve saber distinguir entre "reforma e caos".

Para Assad, o desemprego é o maior problema enfrentado pela Síria e, por isso, a maior causa para os protestos por reformas políticas no país. Em discurso televisionado para todo o país, o presidente afirmou que o crescimento populacional é um desafio para o governo, que deve avaliar as propostas de mudanças na legislação atual.

Forças de segurança e policiais são acusados de torturar diversos manifestantes, sendo que pelo menos 200 teriam sido mortos, segundo a Anistia Internacional. "O derramamento de sangue na Síria é doloroso para todos nós", disse al Assad, que governa o país desde a morte de seu pai, em 1963.

Protestos irradiam por norte africano e península arábica
No dia 16 de dezembro de 2010, em ato de protesto contra o governo, um jovem desempregado morreu após imolar-se em público na capital da Tunísia. Poucas semanas depois, uma onda de protestos por melhores condições varreu o país, culminando na deposição do presidente Ben Ali. Em fevereiro, o mesmo sentimento popular tomou corpo no Egito, onde a população manteve protestos massivos até a renúncia de Hosni Mubarak.

Estes feitos irradiaram pelo norte africano e pela península arábica. Na Líbia, protestos desembocaram em uma violenta guerra civil entre rebeldes e forças de Muammar Kadafi, situação que levou a comunidade internacional a intervir no país. Mais recentemente, Iêmen e Síria vêm vivendo protestos de maior vulto. Argélia, Bahrein, Jordânia, Marrocos e Omã também vêm sendo palco de contestação política.





Fonte: Terra

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