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Magistrado nega que objetivo dos encontros vise as eleições de 2014, mas admite que, se disputar, quer ser candidato ao governo do Estado
Julier visita Riva e Savi na Assembleia
O juiz federal Julier Sebastião da Silva esteve na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (11) e visou os gabinetes dos deputados José Riva (PSD) e Mauro Savi (PR). Embora tenha tentado afastar a ideia de que buscava estreitar relações com as siglas dos dois parlamentares, o magistrado admitiu que, se realmente disputar a eleição de 2014, será candidato ao governo do Estado.
O primeiro a receber o juiz federal foi Riva. Do encontro, também participou o vice-governador Chico Daltro, presidente regional do PSD. Todos, no entanto, evitaram a imprensa e não comentaram o teor da conversa.
Logo em seguida, Julier se dirigiu à sala de Mauro Savi, onde permaneceu por mais de uma hora. A reunião também ocorreu a portas fechadas.
“Essa é uma visita institucional para estreitas as relações. Candidatura só é discutida em 2014. Ainda estamos em setembro de 2013. Por enquanto, temos que discutir projetos que possam melhorar a vida dos mato-grossenses”, desconversou o magistrado ao sair.
Esta não é a primeira vez que Julier se reúne com republicanos. Mauro Savi, inclusive, foi um dos primeiros representantes do PR a receber o magistrado. No início do mês, um jantar também uniu a cúpula da legenda e o juiz.
No caso do PSD, no entanto, o curioso é que Julier foi o magistrado responsável pelos mandados de busca e apreensão – durante a operação Arca de Noé – em factorings do contraventor João Arcanjo Ribeiro, onde foram encontrados diversos cheques da Assembleia.
A partir destes documentos é que se originaram os diversos processos a que Riva responde. Um deles, inclusive, culminou no afastamento do social-democrata da presidência do Legislativo, no primeiro semestre deste ano.
Julier também é assediado pelo PT e PMDB. As negociações, contudo, estariam mais avançadas junto aos petistas. Nesta semana, o juiz recebeu o aval para se candidatar até mesmo da presidente Dilma Rousseff (PT).
A afirmação partiu do ministro-chefe da Secretaria Geral da República, Gilberto Carvalho (PT), que esteve em Cuiabá. Durante a visita, ele afirmou que a postulação de Julier ao Palácio Paiaguás seria essencial para manter a harmonia entre os governos federal e estadual.
"Entendemos que o Julier é um candidato extraordinário. Ele tem o respaldo da cúpula nacional. Sei que a presidente vê com bons olhos a candidatura dele", disse o ministro na ocasião.
O próprio presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra já admitiu que, apesar de querer o juiz na legenda, já sabia que o PT acabaria saindo “vencedor” da disputa.
Em todo caso, Julier ainda tem até abril do ano que vem para se desincompatibilizar da magistratura e se filiar a um partido.
Caso decida, de fato, disputar as eleições, concorrerá com um amigo, o senador Pedro Taques (PDT), que já é confirmado pelo PDT como candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).
O primeiro a receber o juiz federal foi Riva. Do encontro, também participou o vice-governador Chico Daltro, presidente regional do PSD. Todos, no entanto, evitaram a imprensa e não comentaram o teor da conversa.
Logo em seguida, Julier se dirigiu à sala de Mauro Savi, onde permaneceu por mais de uma hora. A reunião também ocorreu a portas fechadas.
“Essa é uma visita institucional para estreitas as relações. Candidatura só é discutida em 2014. Ainda estamos em setembro de 2013. Por enquanto, temos que discutir projetos que possam melhorar a vida dos mato-grossenses”, desconversou o magistrado ao sair.
Esta não é a primeira vez que Julier se reúne com republicanos. Mauro Savi, inclusive, foi um dos primeiros representantes do PR a receber o magistrado. No início do mês, um jantar também uniu a cúpula da legenda e o juiz.
No caso do PSD, no entanto, o curioso é que Julier foi o magistrado responsável pelos mandados de busca e apreensão – durante a operação Arca de Noé – em factorings do contraventor João Arcanjo Ribeiro, onde foram encontrados diversos cheques da Assembleia.
A partir destes documentos é que se originaram os diversos processos a que Riva responde. Um deles, inclusive, culminou no afastamento do social-democrata da presidência do Legislativo, no primeiro semestre deste ano.
Julier também é assediado pelo PT e PMDB. As negociações, contudo, estariam mais avançadas junto aos petistas. Nesta semana, o juiz recebeu o aval para se candidatar até mesmo da presidente Dilma Rousseff (PT).
A afirmação partiu do ministro-chefe da Secretaria Geral da República, Gilberto Carvalho (PT), que esteve em Cuiabá. Durante a visita, ele afirmou que a postulação de Julier ao Palácio Paiaguás seria essencial para manter a harmonia entre os governos federal e estadual.
"Entendemos que o Julier é um candidato extraordinário. Ele tem o respaldo da cúpula nacional. Sei que a presidente vê com bons olhos a candidatura dele", disse o ministro na ocasião.
O próprio presidente regional do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra já admitiu que, apesar de querer o juiz na legenda, já sabia que o PT acabaria saindo “vencedor” da disputa.
Em todo caso, Julier ainda tem até abril do ano que vem para se desincompatibilizar da magistratura e se filiar a um partido.
Caso decida, de fato, disputar as eleições, concorrerá com um amigo, o senador Pedro Taques (PDT), que já é confirmado pelo PDT como candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB).
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/9909/visualizar/
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