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Segunda - 19 de Julho de 2010 às 09:33
Por: Priscila Hauer

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O senador Jayme Campos (DEM) fez duras críticas ao ex-governador Blairo Maggi (PR) e a seu sucessor Silval Barbosa (PMDB). Prometeu cortar sua orelha caso a atual gestão aponte ao menos uma obra social realizada nos últimos 8 anos. "Eu corto uma das minhas orelhas se me apontarem um política social feita no Estado. Não existe nem mesmo uma secretaria de Bem Estar Social. Fazer casa financiada e vender para o cidadão não é favor", afirmou.

Hoje, após permanecer no grupo de Maggi por quase 2 mandatos, Jayme é um dos coordenadores da campanha de Wilson Santos (PSDB), ex-prefeito de Cuiabá e adversário de Silval na corrida pelo Paiaguás. "No Estado, um dos maiores produtores de soja do mundo, a riqueza não é compartilhada com a sociedade. Mato Grosso não tem trabalho social prestado. É preciso pensar nas pessoas e não só em construir obras. A saúde está um caos. Onde está o hospital metropolitano do (bairro) Cristo Rei?", questionou o senador democrata.

Jayme voltou a atacar o escândalo do superfaturamento na compra de máquinas pelo governo estadual. "Com o dinheiro que foi desviado na compra do maquinário, daria para construir e aparelhar a unidade do Cristo Rei, em Várzea Grande, por exemplo. Que me desculpe o ex-governandor Blairo Maggi, mas não houve justiça social no governo dele".

O democrata diz que esteve em Nossa Senhora do Livramento neste final de semana ao lado de Wilson e garante que as rusgas com o tucano são "coisas do passado". "Estamos coligados em nível nacional. Eventualmente, há pessoas que não concordam, mas isso é democracia. No meu ponto de vista esse negócio de oposição entre nós é matéria vencida", afirma Jayme.

Para ele, o tucano deve fazer uma campanha com propostas, mas também com comparações. Mostrar o que deixou de ser feito e como ele poderá resolver. "Wilson tem capacidade para fazer uma campanha excelente. Um Estado rico como Mato Grosso e a população ainda sofre com a precariedade na saúde, com a baixa qualidade no ensino e a segurança pública deficitária. É má gestão do dinheiro público. Dados do Ministério da Saúde comprovam isso. Houve um bloqueio de 55 milhões. Dinheiro que o Estado deixou de receber e, consequentemente, investir na saúde. Em Tocantins, com uma população 60 % menor que a nossa, há 20 unidades de saúde de alta e média complexidade", comparou.





Fonte: RD News

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