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Terça - 29 de Junho de 2010 às 07:37
Por: Ana Rosa Fagundes

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Presidente de honra do PDT, o ministro do Trabalho Carlos Lupi garantiu ontem que não haverá intervenção da Executiva nacional em Mato Grosso. Ele assegurou que o presidente do partido no Estado, deputado Otaviano Pivetta, tem respaldo nacional para decisão de apoiar o empresário Mauro Mendes (PSB) ao governo de Mato Grosso.

“Não existe a hipótese de intervenção. A executiva nacional está em consonância com a decisão da executiva estadual”, disse o ministro em entrevista ao Diário.

O PDT em Mato Grosso apresenta um racha entre seus militantes. A maioria da Executiva defende a aliança com PSB, PDT e PV, lançando o empresário Mauro Mendes como candidato ao governo. O PDT, inclusive, foi um dos idealizadores desse projeto. Porém, nas últimas semanas, uma ala dos militantes, lideradas pelo ex-tesoureiro Rodrigo Rodrigues, defende que o PDT apoie a candidatura do governador Silval Barbosa (PMDB) à reeleição.

Em reunião realiza ontem, a Executiva homologou a decisão de continuar no projeto Mato Grosso Muito Mais e tentar eleger Mauro Mendes. Dos 16 membros, 12 estavam presentes.

Contudo, na convenção, aproximadamente 60 pessoas têm direito a voto. Rodrigo Rodrigues garante que tem 80% dos votos dos convencionários e que eles irão votar apoio a Silval. Pivetta também garante que tem maioria.

A convenção do partido acontece nesta quarta-feira e, por essa rixa, promete surpresas. Depois da reunião da Executiva ontem, o presidente se mostrava confiante. “Por unanimidade, homologamos apoio a Mauro Mendes”. Porém, questionado sobre o número de votos na convenção, ele disse que não pode prever. “Convenção é convenção, não vou dizer que não há risco”, disse o deputado.

Na semana passada o clima esquentou nas reuniões realizadas no partido, com troca de acusações e até empurra-empurra. Rodrigo Rodrigues saiu afirmando que tinha respaldo da nacional para defender aliança com o PMDB e que iria pedir a intervenção. Com a declaração do ministro, de que não haverá interferência, a situação fica mais tranqüila para os dirigentes da sigla.

Rodrigues ainda acusou Pivetta e o deputado Percival Muniz, presidente do PPS, de traidores. “Eles é que estão procurando tanto o PSDB, quanto PMDB, sem rumo, procurando um lado, procurando outro, depois”, disse.

No sábado, Mauro, Silval e outras lideranças dialogaram sobre uma possível desistência do empresário. Foram negociados os cargos de vice de Silval e suplência de Senado de Blairo Maggi para Mauro. No domingo, porém, ele voltou atrás e, mais uma vez, reafirmou seu projeto de ser governador.

Pela composição majoritária do grupo, Otaviano Pivetta será o vice de Mendes; o ex-procurador Pedro Taques e o deputado Percival Muniz tentarão as duas vagas ao senado.






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