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MT Eleições 2014
Quinta - 10 de Junho de 2010 às 08:33
Por: Patrícia Sanches

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Membros do PT, PR e PMDB foram escalados para “aparar” as arestras, fazer contas e definir se as siglas vão coligar nas chapas proporcionais para o pleito deste ano. Os integrantes do PR são os mais empolgados com a possibilidade. Já o PT está reticente e, por enquanto, o PMDB rechaça a possibilidade. Segundo o secretário-geral do PR, Emanuel Pinheiro, as conversas estão bastante adiantadas e nos próximos dias ocorrerá uma definição. A primeira reunião do grupo dos “nove” ocorreu na casa do deputado João Malheiros nesta terça (8). “Já agendamos um novo encontro na próxima terça e acredito que tudo será resolvido logo”, avalia Pinheiro.

Além de Pinheiro e Malheiros o vice-presidente da sigla, Moisés Sachetti, foi escalado para debater o assunto. Defendem os interesses do PT o ex-deputado Alexandre César, o deputado estadual Ságuas Moares e Silbene Santana, “braço-direito” do presidente regional Carlos Abicalil e que tem o nome cotado para ser a segunda suplente do colega de partido. Já pelo PMDB participam da mesa de debates os deputados Adalto de Freitas e Antônio Brito, além de Levi Machado, figura histórica do partido. Um dos principais argumentos do PMDB para não formar o chamado “chapão” é que eles entendem não poder disputar as vagas em “pé de igualdade” com os candidatos do PR e PT. Argumentam que o PMDB entra na disputa numa condição de fragilidade porque não tem a mesma força do PR no Estado.

“Estamos dispostos a ouvir todos os lados, mas pelas contas tem ficado cada vez mais claro que unidos poderemos fazer mais”, ressalta Pinheiro, que deve disputar uma das 24 cadeiras na Assembleia Legislativa. Ele frisa que é necessário realizar um levantamento de quem realmente vai ser candidato para que os membros da comissão consigam “fechar” os números.

No caso de uma coligação para as vagas destinadas à Assembleia Legislativa, por exemplo, a chapa poderá ter 48 nomes. Destes, 14 devem ser mulheres para atender a cota de 30% destinada a elas. “Se houver a coligação, esperamos eleger de 10 a 12 deputados estaduais”, ressaltou o secretário-geral do PR. Para garantir uma cadeira no parlamento estadual, o quociente eleitoral é de 60 mil votos, num universo de dois milhões de eleitores. Já na Câmara Federal a expectativa é emplacar pelo menos quatro nomes, que manteriam as vagas hoje ocupadas pelas sigas. Fazem parte da bancada de oito deputados federais de Mato Grosso os republicanos Wellington Fagundes e Homero Pereira, o petista Carlos Abicalil e o peemedebista Carlos Bezerra.

Destes, apenas Abicalil não disputará a reeleição porque vai tentar uma vaga no Senado. O quociente eleitoral neste caso é de 200 mil votos. No próximo dia 26, as três siglas vão realizar uma mega-convenção para homologar o nome do governador Silval Barbosa (PMDB) à reeleição. Na oportunidade já terão sido acertados todos os “ponteiros” e a lista oficial de pré-candidatos será conhecida. Segundo Pinheiro, durante o dia PR e PT se reunirão com seus militantes em suas sedes, enquanto que o PMDB realiza o encontro no Centro de Eventos do Pantanal. “No final da tarde vamos nos juntar na convenção do PMDB para a realização de um ato em conjunto”, explica.





Fonte: RD News

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