Aliança tucana se reúne com setor produtivo e leva problemas a Serra

Lideranças dos partidos da base de sustentação ao projeto eleitoral do ex-governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República, José Serra (Serra), se reúnem segunda (26) com o setor produtivo rural do Estado. O evento acontece a partir das 15h, no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Conforme o senador Gilberto Goellner (DEM), que ao lado do prefeito de Alto Garças, Roland Trentini (DEM), coordena o encontro, a ideia é nortear Serra sobre as demandas do Estado.

O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Palácio Paiaguás, Wilson Santos (PSDB), será um dos interlocutores tucanos a municiar o coordenador do programa de governo de Serra, Xico Graziano, que é secretário de Meio Ambiente e ex-secretário de Agricultura de São Paulo.

O interesse da coligação é enumerar as necessidades do setor produtivo para que Serra tenha discurso e plano de governo formados, caso ele seja eleito presidente da República. “A atividade Rural está deficitária e Serra precisa saber de nossas necessidades para que Mato Grosso esteja inserido no Plano de Governo”, destaca Goellner.

Participarão do evento diversas instituições ligadas ao setor. Além de representantes da Famato, também estarão presentes diretores da Federação das Indústrias de Mato Grosso, Associação de Produtores de Soja, Associação Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, Associação dos Produtores de Sementes, Associação dos Criadores, Centro das Indústrias Produtoras de Madeira, além de integrantes da área florestal e do Movimento Pró-Logística.

Segundo Goellener, apesar de reunir num mesmo ambiente lideranças políticas, só poderão se manifestar as associações e outras instituições que defendem o setor, já que o evento tem carater técnico, com exceção de Wilson Santos. “Ele é primordial nesta reunião e deve se manifestar, sim. Ele tem uma boa avaliação das políticas que Mato Grosso precisa”, diz o senador. O parlamentar ponderou que cartazes, faixas e qualquer outro ato político está proibido no encontro que deve reunir cerca de 200 pessoas.