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MT Eleições 2014
Terça - 20 de Abril de 2010 às 08:52
Por: Jean Campos

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O clima de fragmentação no PT foi comprovado ontem com a realização de duas entrevistas coletivas concomitantemente: uma no escritório da senadora Serys Slhessarenko (PT) e outra na sede do diretório estadual do partido. Do diretório, o deputado Carlos Abicalil (PT) fez o anúncio oficial do resultado das eleições prévias e tentou atenuar a celeuma em que figura como um dos protagonistas. Ele negou que a sigla esteja dividida.

O parlamentar também acabou respondendo aos questionamentos apontados por Serys e, como presidente estadual do partido, mandou um recado para a senadora. “Quero crer que essas acusações que ela fez são decorrentes da derrota de ontem. Espero que ela reveja algumas declarações e faça articulações com Mauro Mendes em território correto”, afirmou. A exigência do PT nacional é a composição com partidos que apoiem a candidata petista da Dilma Rousseff à Presidência.

Pregando democracia entre os membros do partido, Abicalil disse que, até a convenção estadual, irá “trabalhar com paciência” para ouvir todas as correntes. “Eu só acho estranho que, há mais de um ano, o PT vem dialogando com o PR e o PMDB no Estado e pessoas ligadas à senadora participaram dessas conversas”, questionou Abicalil. Apesar da declaração, ele não colocou restrições ao nome de Mauro Mendes (PSB), apenas pontuou que a candidatura pode não ser efetivada. “Muitas coisas podem mudar na política de um dia para o outro. Vamos respeitar a coletividade e anunciar as decisões no momento oportuno”, disse o deputado federal.

Sobre a crítica relacionada ao interesse por cargos, Abicalil respondeu que a senadora também possui participação em órgãos públicos. “Não criminalizo o fato de o partido deter cargos em um governo do qual participa ativamente. E não sei o que a senadora Serys quer dizer quando fala sobre a Funasa. O último dirigente da Fundação é Juca Lemos, ligado a ela”, rebateu. Ele reiterou a declaração de que não possui ligação com o empreiteiro Valdebran Padilha, envolvido na Operação Hygeia da Polícia Federal.






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