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Apostando na abertura concedida pela legislação eleitoral para as eleições de 2010, os três principais candidatos ao governo - ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), governador Silval Barbosa (PMDB) e o empresário Mauro Mendes (PSB) - adentram no mundo virtual onde o uso de todos os instrumentos da mídia eletrônica vai permitir uma batalha paralela pela conquista de um público estimado, em Mato Grosso, de aproximadamente 500 mil usuários da internet.

Os três postulantes ao governo terão, a partir do dia 6 de julho, a migração dos sites pessoais para os da campanha oficial, como candidatos ao governo de Mato Grosso. Como o uso da internet é permitido desde a pré-campanha como instrumento pessoal, a brecha permite desde já a exposição da imagem dos líderes de chapa. Pontos também vêm sendo computados com a interatividade dos pré-candidatos, principalmente em ferramentas como o Twitter.

O candidato ao governo Mauro Mendes (PSB), disse em tom enfático que o secretário chefe da Casa Civil, Éder Moraes “deveria explicar à sociedade mato-grossense, ao invés de ficar fazendo análises eleitorais, o superfaturamento dos maquinários e os precatórios da Sefaz”. A declaração foi em resposta às críticas dirigidas por Éder a Mendes, durante o Governo Itinerante, realizado na sexta-feira, em Tangará da Serra.

A empresa Terceiro Acesso Consultoria Educacional, participante do processo licitatório para execução do curso MT Pré-vestibular, reafirma que as aulas não podem começar nesta segunda-feira, como anunciou o governo. Conforme a empresa, que move uma medida cautelar contra a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, o Tribunal de Justiça não derrubou a liminar anteriormente concedida e que tornava o processo suspenso pela Justiça.

O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse em Ribeirão Preto, que não teme uma possível enxurrada de recursos contra a Lei da Ficha Limpa, que será aplicada já na eleição deste ano. "Não temo, não, porque a lei é bastante clara e o pronunciamento do TSE também foi bastante claro, e os juízes e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) deverão aplicar essa lei de conformidade com o entendimento do TSE, que é o órgão máximo da Justiça Eleitoral", comentou ele.

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de validar a Lei da Ficha Limpa para candidatos condenados antes de sua sanção embaralhou de vez a montagem dos palanques em Estados importantes como Rio, Distrito Federal e Maranhão, entre outros. Se candidatos e dirigentes dos maiores partidos já quebravam a cabeça para amarrar costuras eleitorais regionais, a interpretação dada pelo TSE à Lei da Ficha Limpa pode tirar do páreo fortes concorrentes e obrigou as direções partidárias a revisarem suas alianças e estratégias.

O único que já se encontra com a equipe praticamente montada é o pré-candidato tucano Wilson Santos, que não terá apenas um marqueteiro, mas sim um conselho de profissionais da área de comunicação que diariamente avaliarão e potencializarão a qualidade do candidato de se portar em debates e seu desempenho em entrevistas nos meios de comunicação

A crise no TRE agravada pela operação Asafe levou ao afastamento do presidente Evandro Stábile e do juiz-membro Eduardo Jacob. Eles são acusados de envolvimento com suposta venda de sentença e exploração de prestígio.