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Polícia Brasil
Quarta - 02 de Março de 2011 às 23:07

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A Polícia Civil de São Paulo divulgou nesta quarta-feira um vídeo em que Francisco Macedo da Silva, 24, acusado de atirar contra estudantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirma ter praticado o crime por estar "sem noção".

De acordo com a polícia, ele e o irmão --Valmir Ventino da Silva, 19-- são os principais suspeitos de matar o estudante Júlio César Bakri, 22, e ferir o amigo dele Christopher Tominaga, 23.


O irmão está foragido, e Silva diz não ter visto o irmão desde o dia do crime, em 23 de fevereiro. Segundo a polícia, há suspeita de que ele esteja no Paraná.

O rapaz confessou o crime em conversa com policiais no hospital onde está internado. A polícia diz que ele se feriu com a arma, por acidente, depois de atirar nos estudantes.

Questionado pelos policiais sobre suas intenções, o suspeito respondeu: "Foi matar, né?". Em seguida, disse que "estava sem noção" quando decidiu cometer o crime.

Nesta quarta, Tominaga deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital das Clínicas, onde se recupera dos ferimentos.

CIÚMES

De acordo com a polícia, Valmir estava com sua namorada em um bar na rua Dr. Plínio Barreto, no centro de São Paulo, onde também estavam Bakri e Tominaga. Os estudantes teriam mexido com a namorada de Valmir quando ela foi ao banheiro e passou pela mesa deles.

Valmir saiu do bar, buscou o irmão, voltou ao bar após pouco mais de uma hora, na moto Falcon verde escura, e atirou nos dois jovens. Francisco foi atingido na perna direita por um tiro disparado por ele próprio. Segundo a polícia, por esse motivo ele aparece mancando em imagens captadas por câmeras de segurança.

Francisco foi levado para o hospital, na Vila Alpina (zona leste), por Valmir. Os médicos informaram a polícia de que havia um paciente com ferimento de bala que portava munição de pistola. Francisco foi preso no mesmo dia do crime, mas a polícia não havia feito a ligação, até então, com o caso dos estudantes da FGV.

A polícia apresentou os dois capacetes, a moto e uma calça com mancha de sangue que teria sido usada no dia do crime.

No domingo (27), a polícia libertou Dino Fernando Peporini, 24, depois de dois dias. Ele foi preso após uma denúncia anônima, mas não tinha ligação com o crime.






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