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Meio Ambiente

Desse total, em 48 mil hectares a extração ocorreu de forma ilegal, como aponta o mapeamento do Sistema de Monitoramento e Exploração Madeireira (Simex).

Conforme informações do ICMBio, o incêndio atual no parque nacional teve causa natural, por raio, e foi originado em outubro do ano passado, ou seja, há 10 meses.

Conforme o Vigiar-MT, disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde, as cidades críticas estão distribuídas, principalmente, pelas regiões Norte, Nordeste, Sudoeste e Centro-Sul do Estado.

Segundo o Instituto, o estado também lidera o número de focos de julho, com 477 registros. No estado, o bioma mais atingido pelos incêndios é a Amazônia, com 5,6 mil focos, seguido por Cerrado (2,7 mil focos) e Pantanal (827 focos).

Conforme o doutor em ecologia e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Roberto Fusco, ver esse animais em hábitat natural é uma sorte imensa.

Quase 95% dos 3.372 focos de incêndio no primeiro semestre de 2024 - número que é recorde para o período - ficam em áreas privadas, segundo o programa BDQueimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial), considerando dados até terça-feira (25).

Dentre as unidades da Federação, em segundo lugar aparece o Pará, com 28.477.619 ha destruídos, seguido do Maranhão, com 20.240.572 ha e do Tocantins, com 19.249.875 ha.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente em junho, mais de 1,3 mil focos ativos de calor foram registrados em Mato Grosso, sendo 235 na região do Pantanal, um crescimento de mais de 1300% em comparação a junho de 2023.

A extensão é 54% maior do que a afetada pelas chamas no mesmo período em 2020 - considerado o pior ano de queimadas no bioma -, quando 241,7 mil hectares queimaram até a data.