Audácia: Ladrões roubam loja atrás do Cisc em Tangará da Serra

Audácia ou oportunismo? Dois jovens foram presos na tarde de ontem, uma hora depois de assaltarem uma loja de fotocópias na rua imediatamente atrás do Cisc. Eles chegaram em uma CBX 250 Twister vermelha de placas NPF 0809, por volta das 12h30 na loja. Enquanto um desceu para fazer o assalto, o outro ficou à espera na moto, para dar fuga rápida.

Rafael Massayoshi Kuwada, 25, entrou, então, na loja, armado com um revólver calibre 38 e deu voz de assalto à caixa, que entregou todo o dinheiro disponível. Segundo ela, ele pediu mais e ela disse que já havia feito o depósito bancário e não tinha mais dinheiro. “Mesmo assim, ele duvidou. Então, falei para que ele olhasse, o que ele fez e foi embora logo em seguida”, contou a caixa, que estava acompanhada apenas de mais um funcionário no momento do assalto. Ela relatou ainda que ele entrou sem capacete até uma parte da loja que é adesivada e que depois colocou o capacete, mas que teve como identificá-lo. “Quando eles fugiram, deu tempo de anotarmos a placa da moto e, imediatamente, chamamos a PM pelo 190”,  relatou.

Seguindo as pistas da moto, a polícia prendeu Rafael e Alessandro Ribeiro de Souza, 21, o condutor da moto que deu fuga a Rafael, na rua 32 da Vila Horizonte, próximo ao limite com o Jardim São Domingos. Eles não negaram o assalto e nem reagiram à prisão, de acordo com o Ten. PM Sávio, da Força Tática da Polícia Militar. “O dinheiro e a arma encontramos no forro da casa do Rafael. Eles estavam na casa, escondendo a Twister e pretendiam usar a Titan para despistar a polícia”, explicou o oficial PM.

Foram roubados e recuperados, R$ 4.331,00, sendo 3.090,00 em dinheiro e um cheque no valor de R$ 1.241,00, e foi apreendido o revólver utilizado no assalto, com três munições intactas e uma deflagrada, além das duas motocicletas.

Para complicar mais o caso, Rafael pegou a moto emprestada de um amigo e deixou seu carro com ele. O amigo disse não ter conhecimento de nada, mas a polícia vai investigar o caso e ele poderá ser autuado como partícipe. Conforme pesquisa preliminar, nem Rafael nem Alessandro tem passagem pela polícia. Segundo o proprietário da loja de fotocópias, é o segundo assalto em menos de 4 meses.
De acordo com informações de pessoas próximas a Rafael, ele trabalhou alguns anos no Japão, constituiu certo patrimônio e mantinha emprego fixo, com carteira assinada, em Tangará da Serra.