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Policia MT
Sábado - 19 de Fevereiro de 2011 às 13:44

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TJ/Reprodução
Um dos casos mais polêmicos do Júri de VG é o do réu Marcondes, acusado de estuprar a enteada
Um dos casos mais polêmicos do Júri de VG é o do réu Marcondes, acusado de estuprar a enteada

O Tribunal do Júri da Comarca de Várzea Grande inicia, no último dia 14, as atividades relativas ao Exercício Judiciário de 2011. Estão previstos 54 julgamentos, na pauta que será cumprida até o dia 12 de abril. A partir do dia 10 de março, serão realizados dois julgamentos por dia.

Os julgamentos, que envolvem réus presos e soltos terão lugar no Plenário do Tribunal da Cidade Industrial. Todos os júris serão presididos pela juíza Maria Erotides Kneip Baranjak.

Um dos casos mais polêmicos envolve os réus Azenil de Oliveira, 31, e Marcondes Dias de Moura, 37. Ele é acusado de estuprar a enteada de um ano e 11 meses. Ela é considerada coautora da violência, pois não tomou nenhuma atitude para proteger a própria filha.

Os dois serão julgados por atentado violento ao pudor e tentativa de homicídio qualificado. O julgamento está agendado para o próximo dia 22 (terça-feira), a partir das 13 horas.

O crime

Na denúncia, o Ministério Público relata que o crime aconteceu no final de 2009, em Várzea Grande. Marcondes teria se aproveitado da ausência da mãe para abusar sexualmente da menina. A mãe teria sido omissa, já que, quando chegou em casa, percebeu que as roupas da filha estavam sujas de sangue e a genitália estava ferida.

Os abusos teriam ocorrido pelo menos duas vezes. Na segunda vez, a mãe teria presenciado o estupro da filha. Para acobertar a violência, o casal queimou com uma panela a genitália e o pé da criança. Eles também impediram as visitas dos avós paternos, para que o crime não fosse descoberto.

Os avós da criança desconfiaram que havia algo de errado e insistiram em ver a neta. A avó teria percebido um forte cheiro que vinha da fralda da neta; quando retirou as roupas do bebê, percebeu que estava muito machucada. Ao levar a criança ao Pronto-Socorro, foi confirmado que a neta havia sido estuprada.

A violência sexual e as queimaduras causaram um quadro de infecção generalizada. A menina ficou internada em estado grave por mais de 30 dias; foram feitas cirurgias para reconstrução vaginal, dada tamanha violência do ato.






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