Egito pede à UE que reconsidere advertências sobre viagens ao país
O Ministério de Assuntos Exteriores egípcio pediu nesta quarta-feira através de um comunicado oficial aos países da União Europeia (UE) que reconsiderem as advertências dadas a seus cidadãos para que não viajassem ao Egito, após o retorno da tranquilidade ao país.
"O ministério fez contatos com Estados da UE para comunicar-lhes que é importante que revisem suas recomendações sobre as viagens ao Egito, especialmente às localidades turísticas do Mar Vermelho e às cidades de Assuã e Luxor", indica a nota.
Segundo o texto, essas regiões registram uma tranquilidade relativa e dependem fundamentalmente do turismo.
O ministério destacou que alguns países europeus começaram a responder às chamadas do Egito, como a Suécia e a Dinamarca, cujas autoridades voltaram atrás nas recomendações a seus cidadãos de não viajar às localidades do litoral egípcio.
Segundo as autoridades egípcias, cerca de um milhão de turistas estrangeiros deixaram o país nos primeiros nove dias dos protestos, que eclodiram em 25 de janeiro passado e que culminaram na renúncia do presidente egípcio, Hosni Mubarak, após três décadas no poder.

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