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Ciência/Pesquisa
Segunda - 31 de Janeiro de 2011 às 15:55
Por: Izabela Andrade e Valdemir Rob

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Na primeira reunião de 2011 entre os membros do o Conselho de Acompanhamento da Copa do Mundo em Cuiabá, os 19 conselheiros conheceram os detalhes a matriz técnica dos 28 projetos da Agecopa - dentre os quais está à revitalização da Salgadeira e a transformação do Parque de Nacional de Chapada dos Guimarães em um grande complexo turístico.

De acordo com o diretor Yuri Bastos Jorge a Salgadeira que permanece fechada por determinação Judicial, terá um projeto audacioso cujo contará com participação da Secretária Estadual de Desenvolvimento e Turismo (Sedtur) que desenvolverá planejamento específico e adequada para área que tem como ponto forte o turismo.

A preocupação da diretoria da Agecopa, é oferecer melhores condições e estruturas adequadas, seguindo padrões internacionais paras os turistas que serão recebidos para os jogos da Copa do Mundo em 2014, inclusive com adequação para portadores de necessidades especiais.

Segundo Bastos Jorge, a época que a capital do estado de Mato Grosso foi anunciada como umas das 12 cidades que abrigará os jogos do mundial futebolístico as belezas naturais do Estado foram difundidas e o projeto da Agecopa além de Chapada dos Guimarães e Salgadeira deverá contemplar demais cidades em um raio de 200 quilômetros.

A previsão para que o projeto de revitalização do turismo de Mato Grosso deve estar pronto ainda em 2013, para a Copa das Confederações. Mas objetivo principal é uma divulgação maior das belezas da Copa do Pantanal.

Especificamente para região de Chapada dos Guimarães, um projeto em parceira com o Instituto Chico Mendes permitiu a exploração de outras áreas do Parque e vai englobar desde teleférico, passando pela Cidade de Pedra, Paredão do Eco, complexo de cachoeiras, Salgadeira, Portão do Inferno e Véu da Noiva.

A ideia segundo o diretor da Agecopa é seguir o modelo implantado no Estado do Paraná, no Parque Nacional do Iguaçu, que oferece estrutura completa e adequada. O Estado será o responsável pala execução das obras que posteriormente será utilizado o regime de concessão destes atrativos para que haja a sustentabilidade financeira.

Agecopa quer organização para receber tanto os turistas quanto os cidadão mato-grossense que utilizam da Chapada dos Guimarães e Salgadeira como meio de entretenimento. Para Salgadeira será construído, uma “piscina orgânica” para desafogar o fluxo de pessoas que freqüentam o riacho e um espaço especifico para as crianças, além da construção de um hotel e centros esportivos. “Queremos transformar a Salgadeira em um ambiente familiar, para valorizar e respeitar o meio ambiente. As pessoas que veem a Mato Grosso poderão explorar um local adequado e estruturado” disse Yuri Bastos.


Teleférico, Portão do Inferno e hotelaria
Quanto ao teleférico, conforme informa Yuri Bastos, todos os pré-requisitos para construção do ponto turístico forma atendidos, segundo ele falta apenas um posicionamento oficial da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) que deverá emitir seu parecer até o final do mês de fevereiro.

Outro problema em questão é interdição da tradicional “pamonharia” instalada no Portão do Inferno, outro ponto turístico de Chapada. O diretor explicou que o impasse quanto a exploração comercial da lanchonete não está relacionado à família que utiliza do local, e sim as condições em que é explorado o empreendimento. Ele informou que existe um procedimento na Justiça Federal que todos aqueles que exploram os pontos turísticos do Parque Nacional de Chapada, indevidamente, serão removidos, no entanto o diretor observe que caberá a Justiça.

Já sobre a questão da suposta defasagem no setor hoteleiro, Yuri Bastos Jorges informou que a situação de Cuiabá não é muito diferente dos grandes como São Paulo e Brasília que tem problemas de acomodação. Segundo ele haverá a expansão do setor hoteleiro em Cuiabá com a inauguração de pelo menos seis o hotéis que devem suprir  a demanda de imediato. O diretor, no entanto, adverte “ninguém vai construir hotel para atender somente a Copa do Mundo, há estudos de viabilidade econômica para ninguém levar prejuízos” finalizou.






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