Polícia investiga locação de armas do PCC para quadrilha que assaltou bancos em Mato Grosso
Os investigadores da Polícia Civil, que deflagraram na semana passada uma quadrilha especializada em assaltos a banco, estimam que cerca de R$ 1 milhão do valor roubados nas agências tenha sido entregue a organização criminosa, Primeiro Comando da Capital – PCC.
Conforme a polícia, a metade da quantia roubada em três assaltos (Aripuanã, Nova Mutum e Campo Novo do Parecis) a bancos no ano passado em Mato Grosso, aproximadamente R$ 2 milhões, foi repassada ao PCC que teria emprestado os armamentos pesados para a realização dos assaltos.
Nos três assaltos a quadrilha utilizou diversos fuzis e metralhadoras. “É claro que a organização criminosa ficou com parte do dinheiro porque ajudou a quadrilha nos assaltos.A quantidade exata não foi possível precisar”, disse o diretor em exercício da Gerência de Atividades Especiais – GAE, da Polícia Civil, delegado Milton Teixeira, a Gazeta.
Segundo a polícia, membros do grupo realizaram diversas ligações telefônicas com dois líderes do PCC. “O integrante do PCC (Jackson) teve vários contatos com o Bruxa (Sílvio César de Araújo, apontado como o chefe da quadrilha de Mato Grosso), combinando assaltos. E falavam que não iam desistir, no caso do Jackson, e mesmo preso, planejavam outros”, informou o delegado Luciano Inácio da Silva, titular da GCCO.
Apesar de prender 10, dos 12 integrantes, a polícia não encontrou as armas utilizadas do assalto, o que levanta ainda mais a hipótese de que o armamento seria mesmo do PCC.
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