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Quinta - 05 de Setembro de 2013 às 08:41
Por: KAMILA ARRUDA

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A Câmara de Cuiabá permaneceu no escuro nesta quarta-feira (4). A equipe técnica não conseguiu solucionar o problema do fornecimento de energia elétrica, o que fez com que a Casa ficasse fechada por mais um dia. A tendência é que a situação se prolongue até o final da semana. A sessão plenária de hoje (5) será suspensa. 

A informação é do secretário-geral do Legislativo, Aparecido Alves, que garante que os técnicos estão empenhados em solucionar o problema o quanto antes. No entanto, não garantem agilidade, uma vez que têm encontrado dificuldades devido à fiação antiga. 

“A Cemat apenas solucionou o problema na hora e reativou a luz da rua inteira. Durante o serviço de manutenção aqui no prédio foram encontrados novos problemas na fiação elétrica que precisam ser reparados também. Por conta disso, não sabemos quando reabriremos”. 

O secretário diz ainda que uma perícia técnica no prédio já foi solicitada. “Já tentamos de tudo. Trocamos todos os componentes danificados com a explosão, mas não conseguimos fazer a distribuição da energia, por isso, pedimos a dois engenheiros elétricos que nos forneçam um laudo”. 

O Legislativo está sem energia desde à tarde da última segunda-feira (2) devido a uma descarga elétrica, que atingiu toda a Rua Barão de Melgaço. De acordo com o secretário, a queda de energia teria sido causada por uma pane na central de transformadores da Câmara. 

“Nossa central de transformadores explodiu. A descarga de energia foi tão grande que a Rua Barão de Melgaço inteira ficou sem luz. Assim que isso aconteceu, acionamos a Rede Cemat, que conseguiu restabelecer o fornecimento da rua”, explicou. 

A falta de luz, entretanto, não tem impedido a articulação política por parte dos vereadores. Durante todos os dias desta semana, tanto a base governista quanto a oposição se reuniram no Palácio Paschoal Moreira Cabral para tratar da situação polêmica em que se encontram. 

Aparecido Alves garante que a falta de energia não tem relação com a disputa entre os parlamentares. Segundo ele, por ser um prédio antigo, a sede da Câmara sempre apresentou problemas na fiação. 

“Desde que foi construído o prédio, não houve mudanças grandes, apenas algumas reformas e, por isso, sempre há problemas. Esta não é a primeira vez. Neste ano, dois gabinetes já pegaram fogo, por exemplo. Não é algo recente e não tem nada a ver com a crise”. 

Enquanto isso, as discussões acerca da instalação ou não das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) que tratam sobre uma suposta grilagem, fraude na Lei de Diretrizes Orçamentárias e do processo legislativo, bem como do afastamento ou não do presidente João Emanuel, devem continuar a todo vapor. 

Acontece que ontem, o juiz Gilberto Giraldeli adiou a apreciação do mérito do mandato de segurança por meio do qual o líder do prefeito, Leonardo de Oliveira, pedia a garantia de que as investigações fossem abertas. O magistrado pediu explicações à mesa diretora sobre os motivos da não instalação. 

Para o advogado do petebista, Rodrigo Quintana, a iniciativa é natural e não demanda nenhuma perda. Já Eduardo Mahon, que defende o social-democrata, já comemora o despacho como uma vitória. 





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