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Politica Brasil
Terça - 18 de Janeiro de 2011 às 22:46

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O empresário Rubnei Quícoli reafirmou, em depoimento prestado à Polícia Federal de Campinas (SP), que ouviu do ex-diretor dos Correios Marco Antonio de Oliveira, no início de 2010, um pedido para que pagasse R$ 5 milhões destinados a quitar supostas dívidas de campanha da então pré-candidata presidencial Dilma Rousseff.

Segundo o empresário, essa era uma condição para a empresa que Quícoli representava, a EDRB, obter um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O pagamento não foi feito, e o empréstimo também não foi concedido.

O depoimento foi prestado no último dia 12, mas só hoje à noite veio à tona. Quícoli reafirmou ao delegado federal Hermógenes de Freitas Leitão Neto os mesmos termos da entrevista concedida à Folha e publicada na edição do último dia 16 de setembro _na mesma data, à tarde, a então ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, pediu demissão do cargo.

"Pelas palavras de Marco, o montante era para pagamento de dívida da candidata à Presidência da República à época, Dilma [Rousseff], dívida da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e do candidato ao governo de Minas Gerais, Hélio Costa, que na época era ministro das Comunicações", declarou Quícoli à PF.

Ao longo de 2010, tanto Marco Antonio quanto a assessoria de Dilma negaram que tenha ocorrido um pedido nesse sentido.

Erenice Guerra também afirmou, em depoimento à PF no ano passado, que não tinha conhecimento de tratativas entre Quícoli e Marco Antonio.






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