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Ciência/Pesquisa
Terça - 18 de Janeiro de 2011 às 11:33

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A longevidade dos primeiros humanos modernos e dos neandertais era aproximadamente a mesma, segundo um novo estudo. A descobera sugere que uma vida mais longa não foi o que colaborou com o aumento da população dos primeiros humanos modernos.

Erik Trinkaus, antropólogo da Universidade de Washington e autor do estudo, relatou suas descobertas em "The Proceedings of the National Academy of Sciences".

Trinkaus estudou registros fósseis de humanos de toda a Eurásia e de neandertais da metade ocidental da Eurásia para estimar a mortalidade dos adultos nos dois grupos.

Ele descobriu que havia aproximadamente o mesmo número de adultos da faixa etária entre 20 e 40 anos nos dois grupos, assim como acima de 40 anos --cerca de 25% dos humanos e neandertais adultos ultrapassavam essa idade.

Com a longevidade sendo igual, os cientistas precisam agora compreender melhor as taxas de fertilidade e de mortalidade infantil para determinar por que as populações humanas cresceram e prosperaram, enquanto as dos neandertais definharam até a extinção.

"Significa que precisamos buscar as razões em outro lugar, e os índices de sobrevivência infantil podem ser uma resposta", afirmou Trinkaus.






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