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Quarta - 04 de Setembro de 2013 às 12:44
Por: Vinícius Tavares

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Olhar Direto
Cerca de R$ 54 milhões da União deixaram de ser repassados pelo Estado ao hospital, segundo ex-secretário
Cerca de R$ 54 milhões da União deixaram de ser repassados pelo Estado ao hospital, segundo ex-secretário
O governador Silval Barbosa (PMDB) determinou a abertura de uma auditoria nas contas da Secretaria da Saúde para apurar o conteúdo das denúncias feitas pelo deputado federal Pedro Henry (PP), que nesta terça-feira (3.9) acusou o governo do Estado de desviar R$ 54 milhões do Hospital Regional de Sinop.


 
A denúncia foi feita durante oitiva realizada na Comissão Especial de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e se refere a pagamentos que deixaram de ser feitos ao hospital entre maio e setembro deste ano.


 
“Vou pedir para que auditoria entre, coloque quatro ou cinco auditores e dê prioridade, façam um levantamento de tudo que ocorreu nesta denúncia que ele traz a pública”, declarou com exclusividade ao Olhar Direto.


 
De acordo com o governador Silval, quem tem de provar a veracidade da denúncia é o próprio Pedro Henry.


 
“Ele que tem que dar explicação. Ele que estava lá na secretaria. Tinha que ir lá na Assembleia e explicar o que ocorreu na secretaria”, afirmou.


 
Após as denúncias de Henry, o secretário Mauri Rodrigues foi convidado a comparecer à ALMT nesta quarta-feira (4.9) para prestar esclarecimentos sobre o suposto ‘desvio’ de repasses de verbas de custeio do Ministério da Saúde ao Hospital Regional de Sinop.


 
Os números são conflitantes com relação ao montante ‘desviado’. Henry disse que o Estado deveria ter repassado ao Hospital Regional de Sinop R$ 54,6 milhões entre verbas federais contrapartida do Estado, entre maio e setembro.


 
A planilha apresentada por Henry à Comissão de Saúde e Previdência Social, segundo o deputado Ademir Brunetto (PT), aponta a ausência de repasses na ordem aproximadamente de R$ 33 milhões. Desse total, R$ 17 milhões seriam do Ministério da Saúde e R$ 16, seriam referentes aos 30% da contrapartida do governo do Estado que também não estariam sendo repassados.





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