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Politica MT
Quarta - 12 de Janeiro de 2011 às 08:44
Por: Sissy Cambuim

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Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de compra de votos, o deputado federal diplomado, Júlio Campos (DEM), apresentou a sua defesa junto ao TRE, na última sexta (7). Em nota, sem entrar em detalhes, já que o processo corre em segredo de Justiça, a defesa do parlamentar destacou que as acusações da Procuradoria da República não procedem. " A assessoria também informa que foi feito a contraprova do material colhido pela Polícia Federal", diz trecho da nota.

Durante o período eleitoral, a Polícia Federal, que investigava o caso, chegou a cumprir mandado de busca e apreensão na empresa do democrata. Em seu parecer, o procurador regional eleitoral, Thiago Lemos, afirmou que foram arrecadados documentos, listas de atendimento a eleitores, mais de duas centenas de notas e cupons fiscais para troca por combustível e compras, entre outros, que, segundo ele, escancaram a prática sistemática de corrupção e de arrecadação e gastos ilícitos de campanha.

De acordo com o MPF, Júlio distribuia, por meio de seu filho, Júlio Domingos de Campos Neto, tickets que poderiam ser trocados por alimentos no supermercado Bom Gosto, em Várzea Grande e por combustível, no Posto América, em Cuiabá. No entanto, sua assessoria jurídica informou que não existem provas de que o deputado tenha usado seu escritório para fins eleitoreiros.

Eis, abaixo, a íntegra da nota encaminhada pela defesa de Júlio
   "A assessoria jurídica do deputado federal eleito Júlio Campos (DEM) informa, por meio desta nota, que a defesa quanto a este processo, citado pelo site da Procuradoria da República de Mato Grosso, foi apresentada na última sexta-feira, 07 de janeiro, no Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Ainda segundo os advogados, não existem provas de que o parlamentar tenha usado o escritório particular dele para cometer o crime de compra de votos entre outros citados na representação do Ministério Público Federal. A assessoria também informa que foi feito a contraprova do material colhido pela Polícia Federal. Os procuradores do deputado Júlio Campos afirmam que as acusações da Procuradoria da República não procedem, e que  não podem entrar mais em detalhes pelo fato do processo correr em segredo de Justiça."





Fonte: RD News

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