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Cidades/Geral
Sábado - 08 de Janeiro de 2011 às 08:22
Por: Francis Amorim

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Conforme relatos, pontes e pavimentação estão prejudicadas. Maioria das estradas ainda não tem asfalto
Conforme relatos, pontes e pavimentação estão prejudicadas. Maioria das estradas ainda não tem asfalto

A Associação dos Municípios do Norte Araguaia (AMNA) aguarda por medidas do governo do Estado para evitar o isolamento de municípios localizados no Baixo Araguaia. A entidade encaminhou pedido ao governador Silval Barbosa para o início de ações que possam amenizar os problemas que várias cidades como Alto Boa Vista (1.059 Km de Cuiabá) e Novo Santo Antônio (1.063 Km) estão enfrentando com as fortes chuvas que caem na região desde o início do mês.

De acordo com a entidade, era aguardada para ontem uma posição do governo do Estado para as providências que seriam tomadas para que a região não sofra um colapso total. A AMNA relata que a maioria das estradas que serve a região ainda é de chão e dificilmente suporta o excesso de chuvas registradas nesta época do ano. O prefeito de Querência (945 Km), Fernando Gorgen, é preside a associação, que reúne 16 municípios.

Os reflexos dos estragos das chuvas já estão sendo sentidos pela população que utiliza as empresas de transportes de passageiros. “A situação é de calamidade. Pontes foram destruídas pelas chuvas em rodovias como a BR-242. Estamos com nossos serviços paralisados há mais de 25 dias nas linhas entre São Félix do Araguaia, Alto Boa Vista e Vila Rica. É impossível trafegar pelas estradas da região”, disse o gerente de tráfego da Viação Xavante, Sandro Ferreira de Moura.

Na madrugada de hoje o gerente de tráfego estará se deslocando à região de São Félix do Araguaia para avaliar as condições das estradas e verificar se há condições de trafegabilidade para utilitários da espécie van. Segundo ele, hoje o transporte de passageiros não existe e quem necessita do serviço tem se deslocado à região na carroceria de caminhonetes em caronas arriscadas. “Não existe mais transporte e outras empresas que exploram a região devem parar a qualquer momento”, disse Sandro.

Além das empresas de ônibus, motoristas que fazem o transporte de alimentos também já sofrem com as consequências. Eles afirmam que se providências não forem tomadas, as cidades correm risco de desabastecimento. “É critica a situação. Por onde anda você encontra dificuldades. Todos estão sofrendo com os danos que as chuvas estão provocando”, disse o motorista de uma empresa que faz o transporte de gás.






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