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Politica MT
Terça - 07 de Dezembro de 2010 às 08:02
Por: Jean Campos

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso extinguiu o processo em que o deputado estadual Adalto de Freitas (PMDB), o Daltinho, é acusado de suposta agressão física e ameaças contra sua ex-mulher, Lilian Karla Azevedo (PDT). A decisão acompanha o relatório da Delegacia Especializada de Mulheres, que não identificou nenhuma prova, e o parecer do Ministério Público Estadual, que emitiu parecer sobre arquivamento da ação. “Essa foi uma infeliz manifestação da Lilian que não deixa de ter nos prejudicado eleitoralmente”, disse Daltinho, em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem.

Adalto de Freitas frisou que convocou a entrevista para esclarecer os fatos e limpar sua imagem. Ele não descarta lançar candidatura para prefeito de Barra do Garças em 2012.

Na decisão da Justiça estadual, o relator do processo, desembargador Sebastião Moraes Filho, aponta que não reuniu indícios mínimos para evidenciar existência de crime. O inquérito tramitou no Pleno do TJ porque o parlamentar tem foro privilegiado.

Em novembro do ano passado, Lilian registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher em Cuiabá, acusando o ex-marido de agressões física e psicológica. Ela foi casada com o parlamentar durante quatro anos. Segundo Lilian, após a separação, o deputado começou a intimidá-la para que não pedisse partilha de bens, chegando, inclusive, a ameaçá-la de morte.

O parlamentar se separou no ano passado de Lilian. Ela, por sua vez, deixou o PMDB, migrou para o PDT e lançou candidatura para deputada estadual, concorrendo na mesma base eleitoral de Daltinho – o Araguaia. “Ela [Lilian Karla] deixou se envolver por agentes políticos que tinham interesse em me prejudicar eleitoralmente. Acabou sendo usada e se prejudicando também”, avaliou o parlamenta,r que não conseguiu se reeleger.

Esse não foi o primeiro problema de Daltinho com ex-mulher. A primeira esposa do parlamentar, que por coincidência também se chama Lilian, também denunciou o deputado, em Barra do Garças. Lilian Limongi de Freitas moveu uma ação por danos morais e lesão corporal contra Daltinho de Freitas.

Em primeira instância, a Justiça condenou o deputado a pagar 100 salários mínimos por danos morais e materiais à primeira ex-mulher, além de três meses de detenção em regime aberto, pelos crimes cometidos. Em segunda instância a sentença foi reformulada e a indenização, fixada em R$ 38 mil.






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