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Nacional
Segunda - 06 de Dezembro de 2010 às 19:22

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O hospital onde a menina Stephanie dos Santos Teixeira, 12, teria recebido vaselina na veia, apresentou à polícia nesta segunda-feira as embalagens usadas para armazenar soro e vaselina.

As embalagens são duas garrafas de vidro iguais, de um litro e com tampa azul. As duas substâncias são transparentes. A única diferença entre elas é a identificação do rótulo, o que pode ter levado uma auxiliar de enfermagem a confundir o soro que deveria ser aplicado na menina com vaselina líquida.

Stephanie morreu na madrugada de sábado (4). Ela foi internada na sexta no Hospital São Luís Gonzaga, no Jaçanã (zona norte de São Paulo), com dores abdominais, diarreia e vômito, e foi medicada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a menina teria recebido incorretamente 50 ml de uma solução de vaselina líquida na veia. Ela foi transferida para a Santa Casa (centro de SP), que administra o hospital do Jaçanã, por volta das 21h30 da sexta-feira, onde acabou morrendo na madrugada.

A polícia suspeita que, na hora de trocar a embalagem do soro que era aplicado na menina, a auxiliar tenha se enganado e colocado a embalagem com vaselina.

A Santa Casa abriu sindicância para investigar o caso e afastou a equipe que atendeu Stephanie. A direção do hospital informou a polícia que as substâncias ficam guardadas locais separados.

Hoje foram ouvidos no 73º DP (Jaçanã) médicos e enfermeiros do hospital. O delegado José Bernardo de Carvalho Pinto disse que serão ouvidas "quantas pessoas forem necessárias" na investigação.






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