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Politica MT
Sexta - 30 de Agosto de 2013 às 09:19
Por: THIAGO ANDRADE

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Faltando pouco mais de um ano para as eleições, o Partido da República (PR) fez sua primeira reunião de cúpula para definir os rumos que o partido tomará no pleito do próximo ano e concluiu o encontro com a definição de que terá um candidato próprio. 

Maurício Tonhá, o Maurição, ex-prefeito de Água Boa, deve concorrer ao pleito, como aval e total apoio e articulação do senador Blairo Maggi (PR). Já o deputado federal Wellington Fagundes (PR) não esconde o desejo de concorrer à única vaga ao Senado. 

Maggi, mais uma vez, aproveitou o encontro, realizado no início da noite de ontem (29) em Cuiabá, para reafirmar que não será candidato ao governo do Estado. Disse que já avisou o grupo que apoia a presidente Dilma Rousseff (PT) sobre sua decisão de não concorrer. 

Seu objetivo, agora, é buscar viabilizar o projeto de Maurição ao Palácio Paiaguás. O ex-prefeito se mostra confiante e, em poucas palavras, se diz pronto para o embate. Seu nome é bem-visto em meio aos representantes do agronegócio e, inclusive, já chegou a ser sondado por outros partidos para entrar no embate. 

O mais provável é que a sigla não lance chapa pura. Maggi explica que há dois caminhos: o de lançar novas lideranças com candidatos em todos os níveis ou o de compor para ter mais chances de obter êxito. 

O senador acredita que o melhor caminho para o partido seria buscar novas lideranças. Maggi ressalta que a próxima eleição será um bom momento, já que o governador Silval Barbosa (PMDB) não pode concorrer à reeleição; o prefeito Mauro Mendes (PSB), que já foi candidato ao governo, não deixará a prefeitura de Cuiabá; e nenhum ex-governador deve tentar uma nova eleição ao Paiaguás. ”Este é o cenário ideal para testar novos nomes”, avalia. 

Mesmo com o clima de confiança dentro do partido, Maggi não descarta, no entanto, uma aliança com o PDT. O senador vê com naturalidade uma aproximação com o partido do senador Pedro Taques e lembra que os dois estiveram no mesmo palanque na eleição à prefeitura de Cuiabá. 

“Das três últimas eleições, só estivemos em palanques diferentes na de 2010. É normal que um ano antes das eleições exista esse ‘namoro’ entre os partidos”, lembra. 

SENATORIA - Maggi reiterou ainda acreditar que Silval Barbosa não deve deixar o governo para ser candidato ao Senado. Para ele, o governador precisa concluir o mandato e cuidar da execução das obras. “As da Copa precisam ser tocadas. O MT Integrado e o projeto de pontes de concreto são importantes para o Estado”. 

Por sua vez, o presidente estadual do PR, Wellington Fagundes, reafirma o desejo de concorrer ao Senado. 

Conforme o deputado estadual Jota Barreto (PR), tanto a candidatura dele quanto a de Maurição receberão o respaldo do partido. A partir de agora eles já estão liberados para buscar viabilizar os projetos. “Estão autorizados, inclusive, a conversar com outras siglas”, diz. 

O próximo passo será a definição de um calendário de ações e visitas aos municípios para lançar os nomes e conseguir o apoio necessário. 





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