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Politica Brasil
Quarta - 24 de Novembro de 2010 às 16:53

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Indicado pela presidente eleita, Dilma Rousseff, para presidir o Banco Central, Alexandre Tombini afirmou que a futura mandatária assegurou a ele a total autonomia de atuação do órgão para o controle da inflação e estabelecimento da política monetária.

Segundo ele, nas conversas que teve antes de assumir o cargo, Dilma teria dito que "nesse regime [de metas de inflação] não há meia autonomia. É autonomia total".

Outra missão dada pela nova presidente à cúpula do BC é para continuar "contribuindo com o protagonismo do Brasil na cena internacional", o que passa pelas discussões de regulação financeira internacional em andamento em fóruns como o de Basileia, na Suíça.

Tombini afirmou, contudo, que fala atualmente apenas como indicado à presidência do BC, já que, para poder assumir o cargo, ele ainda precisa ter seu nome aprovado pelo Senado após passar por sabatina na Casa. "As medidas que serão tomadas para essa nomeação já começarão a ser tomadas", afirmou.

Em sua apresentação, ele reafirmou a prioridade de manutenção da meta de inflação, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para os próximos dois anos em 4,5% ao ano, com margem de dois pontos para cima ou para baixo. "Eu entendo o sistema de metas como um dos tripés da estabilidade econômica", afirmou.






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