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Segunda - 22 de Novembro de 2010 às 08:33
Por: Téo Meneses

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A Justiça apreendeu pela segunda vez equipamentos da TV Descalvados (afiliada do SBT em Cáceres), de propriedade do ex-prefeito Ricardo Henry (PP). A apreensão ocorreu por determinação da juíza Lamisse Roder Ferguri para que finalmente seja paga indenização por danos morais em favor da primeira-dama do município, Gisele Fontes, esposa do prefeito Túlio Fontes (DEM).

A busca foi realizada na sede da TV no último dia 12, quando foram apreendidos 1 aparelho de ar-condicionado, 2 câmeras e 1 automóvel que ainda passarão por uma avaliação de valor. De acordo com o advogado José Renato de Oliveira Silva, responsável pela defesa da primeira-dama, o valor da indenização de 2001 é de R$ 100 mil, mas em valores atualizados chegaria a R$ 461 mil. Por isso, novas apreensões não estão descartadas até que seja alcanço o valor.

Na primeira busca realizada em 14 de setembro, quando foi necessária ajuda de força policial, foram apreendidos automóveis, câmeras e equipamentos avaliados em R$ 217 mil. A defesa de Gisele pediu nova avaliação alegando sucateamento do material. Dessa vez, não foi necessária ajuda policial, mas um chaveiro teve que ser chamado porque os funcionários se recusaram a entregar as chaves do automóvel apreendido.

A indenização se deve a um processo movido pela primeira-dama desde 2001. Ela alega ter sido alvo de calúnia e difamação através de matérias divulgadas no programa Aqui Agora, apresentado pelo ex-vereador Edmilson Campos, que a teria chamado várias vezes de "ladra" por causa da gestão como secretária municipal de Ação Social.

Outro lado - O ex-prefeito Ricardo Henry, adversário político de Túlio Fontes junto com o irmão e deputado federal Pedro Henry (PP), não retornou as ligações de A Gazeta para comentar o assunto. No processo, a direção da TV sugere penhorar mensalmente 30% da receita para quitar a dívida. O advogado da primeira-dama afirma, no entanto, que não deverá aceitar a proposta. O processo não cabe mais recurso, pois já foi julgado até no Supremo Tribunal Federal (STF).





Fonte: A Gazeta

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