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Politica MT
Terça - 09 de Novembro de 2010 às 07:26
Por: Sonia Fiori

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Senador eleito, Blairo Maggi discute hoje em Brasília a posição do seu partido, o PR, na composição da equipe do governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). Maggi, que chegou ontem ao Distrito Federal, negou que os encontros políticos tenham ligação direta com as articulações que poderiam levá-lo a assumir ministério durante o mandato da petista. Mesmo reiterando que sua meta é atuar como senador da República, o republicano admite avaliar o assunto caso receba convite nesse sentido.

“Não recebi convite para assumir ministério e não sei de onde tiram essas especulações. Não existe acordo nesse sentido. Estou me preparando para trabalhar no Senado e minha atenção é para poder atuar em favor do Estado. Agora, se ocorrer um convite, teríamos que conversar, mas em princípio não tem nada disso”, enfatizou.

No encontro da bancada republicana, que começou de forma preliminar ontem, os parlamentares discutem a posição da legenda diante da formação da nova equipe do governo federal.

Os presidentes nacionais do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, que é vice-presidente eleito, são responsáveis pela amarração dos entendimentos entre os partidos aliados. No entanto, legendas como o PR tentarão garantir uma participação efetiva no quadro do próximo governo. Os republicanos apoiaram a eleição de Dilma. Em Mato Grosso, Maggi e o governador reeleito, Silval Barbosa (PMDB), foram os principais cabos eleitorais da candidata no Estado.

O senador eleito chegou a lançar comitê de campanha, em favor de Dilma, mantido por ele através da injeção direta de recursos próprios. Ele também mantém estreito relacionamento com a presidente eleita e ainda com o presidente Lula (PT). Apesar da posição confortável, que abre precedentes para convite para assumir um ministério, Maggi mantém a ideia afastada. Prefere ressaltar que sua preocupação tem sido apenas em razão das ações parlamentares que poderão ser feitas para melhorar a qualidade de vida da população.

O senador eleito avalia ainda, em Brasília, a estrutura de gabinete e começa a dar os primeiros contornos nos trabalhos para assumir a função. “Preciso ver como ficará o gabinete e como funciona a estrutura. São questões que precisam ser vistas e depois vamos decidir a formação da equipe”, ponderou.






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