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Politica MT
Terça - 02 de Novembro de 2010 às 07:55
Por: Sonia Fiori

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O governador Silval Barbosa (PMDB) disse que não quis comentar as críticas feitas pelo diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), em relação à derrota da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso. “Não vou comentar essas questões nem a posição dele. Acho que existem questões mais importantes para discutir”, resumiu.

Pagot atribuiu a reedição da vitória de José Serra no Estado à mágoa de segmentos do Estado, como no setor madeireiro, no interior do Estado. O ressentimento, segundo o diretor, estaria ligado diretamente às ações que marcaram o setor de forma amarga, Ele citou como exemplo a operação Jurupari, que gerou reflexos negativos para setores produtivos do Estado. A operação foi deflagrada em maio deste ano, pela Polícia Federal, contra crimes ambientais.

Preferindo não dirigir críticas diretas a coordenação de campanha da candidata do PT em Mato Grosso, Pagot destacou que “alguma coisa está errada”. Ele, no entanto, não dispensou fazer pontuações a respeito de situações que engessam os setores produtivos do Estado. No discurso, ele ressaltou a burocracia instalada na gestão estadual em pastas como a de Fazenda e a secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) além de outros órgãos. Na leva de críticas, mirou o Ibama também.

Pagot, considerado um dos republicanos mais bem articulados do Estado, disse que Mato Grosso “foi atingido por várias situações e que por causa disso, muitos votam contra o governo federal”. Ele lembrou a importância das ações direcionadas pelo presidente Lula em favor da população, como programas de habitação, de saneamento e de infraestrutura. “A eleição é um aprendizado. É preciso ver onde aconteceram os erros para fazer o certo da próxima vez”, considerou.






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