Dois adolescentes de 12 e 14 anos foram autuados em flagrante por estupro de vulnerável.
Adolescentes são detidos por abusar de criança de cinco anos em MT

Mais um caso de abuso sexual de criança é registrado em Mato Grosso. Desta vez o crime aconteceu no município de Barra do Garças (516 km da capital). A vítima foi um menino de apenas cinco anos de idade e os agressores são três vizinhos, um de 11, outro de 12 e um terceiro de 14 anos.

De acordo com informações da Delegacia Especializada do Adolescente, o crime ocorreu no começo da noite desta segunda-feira e o caso foi denunciado à polícia pela mãe da vítima. A mãe da criança relatou aos policiais que deixou o filho ir andar de bicicleta e depois de cerca de 20 minutos quando mandou a irmã mais velha ir buscá-lo, a criança voltou para casa reclamando de dores. Ainda segundo a mãe da criança, depois de muita conversa o filho contou que entrou na casa dos acusados para brincar e que sofreu abuso sexual.

A mãe chamou a polícia, que encaminhou os menores até a Delegacia Especializada do Adolescente, onde foram ouvidos. Em depoimento os adolescentes W.S.C. (14), W.P.S. (12) e outra criança, O.F.M. (11), confessaram ter praticado o abuso. Eles disseram que tudo não passou de uma brincadeira e que teriam praticado o ato por curiosidade. Segundo o delegado Heroldoto Fontenele, a vítima foi submetida a exame de corpo de delito e os laudos preliminares confirmaram as lesões.

Os adolescentes de 12 e 14 anos foram autuados em flagrante por ato infracional de estupro de vulnerável e foram colocados à disposição do Juizado da Infância e Juventude. Se condenados, podem pegar uma pena de até três anos de internação.

O caso também está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar do município. Segundo a conselheira Maria Aparecida, os pais tanto da vítima quanto do agressor de 11 anos (que não foi autuado por conta da legislação que não permite que crianças menores de 12 anos sejam responsabilizadas), foram notificados a comparecer ao Conselho Tutelar para prestar esclarecimentos e receber orientações. A conselheira fala ainda que os duas crianças também receberão acompanhamento psicológico.