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Quarta - 20 de Outubro de 2010 às 07:32
Por: Jean Campos

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A renovação do staff do governador Silval Barbosa (PMDB) e do prefeito da Capital, Chico Galindo (PTB), somada ao rodízio programado pelos partidos, abre espaço para os suplentes que não conseguiram garantir suas cadeiras na Assembleia Legislativa.

Levando em conta a última legislatura, a estatística é animadora. De 2007 pra cá, vinte e dois suplentes assumiram o cargo de forma definitiva ou durante licença do titular.

A coligação “Mato Grosso em Primeiro Lugar”, formada por PMDB, PR e PT, foi a chapa que mais elegeu parlamentares, conquistando 12 cadeiras. O PR, que garantiu a metade dessas vagas, foi o primeiro a anunciar que promoverá rodízio no parlamento, já que os dois primeiros suplentes são da legenda. O primeiro suplente, Ondanir Bortolini (PR), o Nininho, obteve 22.747 votos. O secretário-geral do PR, Emanuel Pinheiro, fica na segunda suplência com 20.388 votos conquistados. O petista Alexandre Cesar, que ocupou a vaga de Ságuas Moraes (PT) nesta legislatura, fica na terceira suplência. Os três têm grandes chances de assumir as cadeiras.

O Partido Progressista, que lançou chapa-pura nesta eleição e conseguiu eleger cinco deputados, terá como primeiro suplente Luiz Carlos Magalhães Silva, o Luizinho. Ele alcançou a marca de 16.558 votos, seguido do presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Deucimar Silva (PP), que teve 15.781 votos. O terceiro suplente progressista será Valdizete Martins Nogueira, com 15.640 votos.

O PP também deve promover rodízio, dando oportunidade para os primeiros suplentes. O deputado estadual Maksuês Leite (PP) não conseguiu se reeleger ficará com a quarta suplência de sua chapa.

A coligação “Senador Jonas Pinheirro II”, que selou a aliança entre PSDB e DEM, elegeu apenas dois deputados. A primeira suplência fica com o candidato Carlos Avalone (PSDB), que somou 15.322 votos. A segunda suplência será do ex-secretário de Educação de Cuiabá, Carlão Nascimento (PSDB), com 11.546, e a terceira será do vereador por Várzea Grande Chico Curvo (DEM), com 10.817.

Acusada de ter desviado R$ 6 milhões do Legislativo cuiabano no período em que presidiu a Casa, a deputada Chica Nunes (PSDB), foi outra que fracassou nas urnas. A democrata conquistou apenas 9.467 votos, ficando na quinta suplência.

O quadro da coligação, no entanto, pode mudar se o deputado Gilmar Fabris (DEM) conseguir reverter a sua situação perante a Justiça Eleitoral. Por enquanto, os mais de 20 mil votos do democrata são considerados nulos, já que ele foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa e ainda não teve o recurso julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se obtiver decisão favorável, Fabris passa a ser o primeiro suplente do grupo. Em virtude da proximidade de Gilmar com o Executivo, ele também é sondado para ocupar um cargo.

A coligação “Mato Grosso Melhor pra Você”, que reuniu PSB, PPS e PV, terá como primeiro suplente Pedro Satélite (PPS), que teve 12.639 votos. O bloco elegeu três deputados que, como estão na oposição, não devem ter participação no governo. A segunda suplência ficará com Márcio Pandolf (PDT), com 11.918 votos. O terceiro suplente será Cândido Teles de Araújo (PSB), que somou 9.6909 votos.

A coligação “O povo no Poder”, formada por partidos nanicos que apoiaram o candidato ao governo Wilson Santos (PSDB), conseguiu eleger o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, Luiz Marinho (PTB). Especulações dão conta de que ele pode assumir um cargo na prefeitura municipal para contemplar o primeiro suplente, Aray Fonseca (PTB).






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