Mais eleições podem acontecer em MT

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julga amanhã dois processos que podem levar ao agendamento de eleições suplementares em Matupá e Poconé, municípios que tiveram os prefeitos e vice-prefeitos eleitos em 2008 cassados por abuso de poder econômico. A decisão pode aumentar para 8 o número de eleições fora de época determinadas para cidades de Mato Grosso.

Os recursos podem levar à derrota dos prefeitos cassados Clóvis Damião Martins (Poconé) e Fernando Zafonato (DEM), que travam uma verdadeira batalha jurídica para se manter nas cadeiras. Já estão determinadas eleições suplementares para os municípios de Ribeirão Cascalheira, Novo Mundo e Campos de Júlio. Até o momento, no entanto, foi agendada apenas a nova eleição de prefeito e vice-prefeito de Ribeirão Cascalheira, já que Francisco Diá (PT) perdeu todos os recursos na tentativa de voltar ao cargo. O pleito ocorre no dia 31 de outubro.

O último município a realizar eleição suplementar o Estado foi Santo Antônio de Leverger, onde os poucos mais de 14 mil eleitores tiveram que voltar às urnas no último dia 5 para escolher o comando da cidade diante da cassação de Faustino Dias Neto (DEM) e Izaías Vieira (PDT). O caso vem gerando muita discussão. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já suspendeu a posse de Glorinha Garcia (PP) a pedido do candidato Harrison Ribeiro (PSDB).

Os primeiros municípios de Mato Grosso a realizar eleição suplementar foram Araguainha e Novo Horizonte do Norte, que escolheram os prefeitos e vices no ano passado.