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Quinta - 22 de Agosto de 2013 às 15:53
Por: Ronaldo Pacheco

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Walter Machado / Câmara de Cuiabá
Dilemário Alencar  e João Emanuel protagonizaram o mais acirrado
Dilemário Alencar e João Emanuel protagonizaram o mais acirrado
“Eu vou cumprir o Regimento Interno e mandar a segurança retirar Vossa Excelência do plenário. O senhor está destemperado”, ameaçou o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), presidente da Câmara de Cuiabá, dedo em riste na direção do vereador Dilemário Alencar (PTB), momentos antes de encerrar a sessão ordinária desta quinta-feira (22/08).


 
“Então exijo que Vossa Excelência me mostre, no Regimento Interno, onde lhe dá o poder de retirar vereador do plenário”, retrucou Dilemário.


 
Esse foi o ápice de uma sessão marcada pela tensão e por farpas de lado a lado, a maioria com metáforas pouco claras. O presidente pediu aos colegas para suspender a sessão, para que houvesse discussão sobre a CPI dos Maquinários, criada para investigar o aluguel de equipamentos por ordem do prefeito Mauro Mendes (PSB).


 
O líder do Executivo na Câmara, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), pediu a palavra e concedeu aparte a Dilemário. E foi justamente nesse momento em que provocou irritação no presidente João Emanuel, ao pedir que a sessão não fosse suspensa para discussão da CPI. “Discutir o quê, senhor presidente? Vossa Excelência montou a CPI apenas com vereadores da oposição, sem consultar sequer a maior bancada, que é a nossa – do PTB? Então, o senhor deseja discutir o quê?”, questionou Alencar.


 
“O senhor tem de ter a grandeza de assumir a sua briga com o prefeito. E deve parar de colocar os vereadores no meio de sua vingança pessoal contra Mauro Mendes. Isso é muito feio, senhor presidente”, disparou ele.


 
Quando Dilemário subiu o tom das críticas à atuação da Mesa Diretora, João Emanuel desligou o microfone e ameaçou retirá-lo do plenário. Como dilemário continuou falando, já sem som no microfone, Emanuel ameaçou chamar a segurança para que fosse retirado do plenário das deliberações. E, na seqüência, encerrou a sessão.


 
Dilemário havia sugerido aos vereadores que a Câmara Municipal assumisse a intermediação do diálogo da Prefeitura de Cuiabá com o a sub-sede do Sindicato dos Profissionais do Ensino Público (Sintep), como forma de evitar a greve dos professores, marcada para iniciar na próxima semana. “São mais de 50 mil alunos da rede pública muncipal que serão prejudicados”, avalia Alencar.


 
Trancado na presidência do Palácio Pascoal Moreira Cabral, João Emanuel não quis avaliar o ocorrido. A reportagem do Olhar Direto insistiu em tentar falar com Moreira Lima. “O presidente está em reunião e não pode ser interrompido”, informou um segurança da Presidência, num tom pouco amistoso.





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