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Politica MT
Sexta - 10 de Setembro de 2010 às 07:23

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Depois de ficar 15 dias longe Secretaria Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), o vereador Edivá Alves (PSDB) apresentou licença ontem da Câmara dos vereadores de Cuiabá para retornar à pasta. Ocupando o cargo de secretário municipal desde fevereiro de 2009, Edivá voltou ao legislativo apenas para ajudar na eleição do vereador Júlio Pinheiro à presidência da Casa.

Ontem, durante a sessão plenária, o tucano justificou que volta para a Secretaria a pedido do prefeito Chico Galindo (PTB) para concluir os projetos que já estão encaminhados, em especial, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da Agecopa, que fará diversas intervenções na malha viária urbana da capital para a Copa de 2014.

Vereador no quarto mandato consecutivo, Edivá afirmou que nunca viu clima tão tenso e hostil dentro da Câmara. “Por voltar para a Casa com um lado definido, fui muitas vezes hostilizado. Espero voltar depois e encontrar as coisas diferentes, mais harmônicas e com clima de paz”, disse o vereador.

Apoiado pelo atual presidente Deucimar Silva (PP), Adevair Cabral (PDT), há duas semanas da eleição tinha a maioria dos votos e já contava com a vitória. Júlio Pinheiro, que era apenas suplente, entrou na Casa no lugar de Ivan Evangelista (PPS), que foi cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos. Como Pinheiro é do partido do prefeito, conseguiu apoio do chefe do executivo e dos outros partidos da base de sustentação do prefeito. Edivá deixou a Secretaria para ajudar nessa articulação. Agora, com o candidato eleito, ele retorna para a SMTU.

A eleição, porém foi marcada por polêmicas. Deucimar denunciou compra de votos por parte de Pinheiro, a única explicação razoável para a “reviravolta”, segundo o presidente.

Edivá pediu explicações sobre o caso, pois considerou as acusações “sem sustentação”. Ele questiona como a mulher que supostamente fez a denúncia e entregou o vídeo a Deucimar, Maria Ivone Drummond, encontrou o DVD na calçada da casa do vereador Levi de Andrade (PP), o Leve Levi. “É muito estranha essa história. Essa mulher precisa ser encontrada e inquirida”.






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