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Politica MT
Quinta - 02 de Setembro de 2010 às 13:16
Por: Julia Munhoz/Pollyana Araújo

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O atual presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Deucimar Silva (PP), único vereador que se ausentou da votação que elegeu o vereador Júlio Pinheiro (PTB) à sua sucessão, comparou a eleição da Mesa Diretora ao escândalo do “mensalão” ocorrido em 2005 no Congresso Nacional. Diante de supostas falhas no processo de escolha, o progressista prevê que a votação deverá ser anulada.

Deucimar já protocolou no Ministério Público Estadual (MPE) denúncia em que cinco vereadores aparecem vendendo voto em favor de Júlio e, por isso, avalia que provavelmente a eleição será anulada por determinação do próprio MPE.

Apesar das críticas, ele pondera, no entanto, não ter nada contra o novo presidente, mas que não queria compactuar com a votação, que, ao seu modo de ver, foi “vergonhosa”. “Ausentei-me porque não queria participar daquela coisa vergonhosa. Foi pior que o mensalão”.

Candidato a uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa, o atual presidente da Casa chegou a declarar que não faz questão de receber o voto de alguns “colegas” parlamentares. Deucimar defendia a candidatura do vereador Adevair Cabral (PDT), que ensaiou concorrer à vaga e desistiu da disputa, e, depois do recuo do pedetista, a idéia seria apoiar o vereador Everton Pop, do PP, à sua sucessão, mas o progressista também desistiu no meio do caminho.

Orçamento

Outra afirmação do vereador que deve provocar polêmica entre os vereadores favoráveis ao nome de Júlio é em relação ao aumento do orçamento, segundo Deucimar, desnecessário. Por isso, adiantou que irá propor ao prefeito Chico Galindo (PTB) que mantenha os atuais R$ 21 milhões do duodécimo. A previsão era que, no ano que vem, houvesse acréscimo de quase 2 R$ 2 milhões, chegando a R$ 23 milhões anuais.






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